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26 de maio de 2012

Como deveria ser...




15 de maio de 2012

"Ser Mestre é padecer no paraíso - III" -


"Ser Mestre é padecer no paraíso - III"

Quando o personagem é bom demais para o cenário!



- Okey, o grupo começa em uma Taberna.

- Não!

- Eh... Como assim?

- Eu sou Caulyflor, o Veggan. Tenho votos de pureza para meu senhor, o Deus Verde. Não me corromperia indo a uma Taberna beber. 
- Você não precisa beber. Tem alimento e ... 

- Duvido que um estabelecimento plebeu tenha recursos para uma alimentação digna. 
- Pelo menos, vá pelo companheirismo. Seus colegas estão lá... Mesmo o Paladino e o Clérigo!

- Minha presença indicaria tolerância a um antro de bebuns.

- Certo... Onde estaria Caulyflor então?

- Num templo botânico ao Deus Verde.

- Esta é uma cidade nos recôncavos afastados do reino. O Deus Verde nem mesmo é conhecido. Mas na Taverna...

- Esqueça a taverna. Vou buscar uma região mais pura da natureza nos arredores da cidade.

- Aff... Bem, Vocês estão num lago de águas límpidas nos arredores da cidade de Yngarth. O sol é convidativo a todos e...

- Porque eles estão aqui?

- Porque você não aceita estar em uma taverna.

- Mas se eu me recolho a orar ao Deus Verde, preciso de total paz e silêncio. Porque eles não vão para a taverna, que é mais apropriado?

- >ahf< certo. Vocês partem para a Taverna, deixando Caulyflor solitário na margem do lago. Chego já a vocês. Antes, algo em especial que queira fazer, Caulyflor?

- Apenas buscando a paz de espírito.

- Certo. Você buscava a paz de espírito quando ouve um barulho.

- Tento ignorar.

- Eh... Em um mundo medieval, isso é suicídio. Pode ser um assassino esgueirando-se pelas suas costas...

- Fazendo tanto barulho assim?

- É um velho quase desmaiando. Ele tenta a todo o custo alcançar a cidade.

- Caulyflor deseja a ele boa sorte em sua missão.

- Como? Não cai ajudar a ele?

- O Deus Verde é true Neutral. Acha que "o que tiver de ser, será"!

- O velho cai no chão, quase morrendo, e suplica sua ajuda.

- Eu ignoro.

- Certo... Ele rasteja na direção da taverna. Guardo a ação para vocês... Não quer mesmo fazer nada?

- Não. Encontrarei a paz de espírito.

- Certo, então vou separar vocês e passar a missão para seu grupo, okey?

- Tudo bem.

(alguns minutos depois)

- Você vê seu grupo, com uma mochila que pertencia ao velho, na estrada marchando rumo ao sul, em disparada. Curiosamente, eles não tiveram grandes vontades de convocá-lo... Eu me questiono o Porquê...

- Se eu não fui convocado, não era para ser.

- Nem ao menos buscará a Taverna para saber o que houve com o velho e seu grupo?

- Posso deduzir que eles receberam uma missão do velho e partiram.


- Okey, isso é meta-jogo. Tá reclamando do clichê? Esta é a primeira aventura! Tenho que começar de algum ponto! Você já estaria meio-caminho de tudo se ficasse na Taverna cinco minutinhos.

- Não, eu sei distanciar-me do meu personagem, e sei interpretar perfeitamente o que ele faz. Por isso, mantenho-me fiel ao que prega o Deus Verde! 

- Okey, você ouve uma voz...

- Eu a ignoro. 

- Impossível. É uma voz no interior de sua mente.

- Na minha mente?  

- Sim, ela diz: "Caulyflor, sou eu, o Deus Verde! O reino está em perigo e você será necessário para debandar um grande mal!"

- Ignoro. 

- O... Como é? Vai ignorar o seu Deus?!?

- A filosofia dele é: "o que tiver de ser, será". Ele não interfiriria diretamente em assuntos mortais. Ou isso é ação de um telepata tentando me corromper, ou é fruto de esquisofrenia brotando em mim. E ambos são combatidos com uma jornada de auto-conhecimento para o âmago de meu ser, em posição de lótus, encarando o lago. 

- Eh... O Deus Verde Insiste. "Cauliflor, o Veggan! Eu não faria uma exceção se não fosse importante! Siga até a Taverna e aprenda sobre o grande mal que paira sobre o reino, ou eu o negarei e tomarei seus poderes!"

- Agora tenho CERTEZA que não é o Deus Verde. Ele não é chantagista e vingativo. Fico ainda mais convicto ignorando-o. 

- Certo. Você... eh... Faz uma viagem de auto-descobrimento e encontra a solução: Ir à Taverna e fazer a vontade da voz.

- Hmm... Isso não me parece certo. Meus próprios pensamentos não são confiáveis no momento se eu estiver mesmo esquisofrênico. Eu ignoro essa epifanía. 

- Bem, certo. Vou seguir a aventura com o resto do grupo.

- Okey. E eu sigo em minha dedicação Veggan ao Deus Verde. 

- A propósito: Um assassino barulhento atacou por suas costas e o matou, roubando todos os seus pertences. Bom jogo!

"Ser Mestre é padecer no paraíso - II"


- Eis que com a batalha encerrada, vocês têm de escolher um dos dois caminhos, direita ou esquerda, da Dungeon dos Uivos perdidos.

 - Eu quero ir atrás do vilão! 
- Eu imaginei... Mas ele estava voando e vocês não voam. 
- Eu vou lançar um encantamento de levitação para voar! 
- Você tinha sete encantamentos de levitação. Usou para levantar as rochas que obstruíam o caminho da caverna e depois para
levitar as rochas para arremessar nos vilões. 
- Então... Só usei duas! 
- Eram três rochas que você levitou na porta. Depois, mais quatro rochas para arremessar no vilão.  
- Mas meu encantamento atinge múltiplos alvos! 
- Não, não atinge. 
- Quem disse?
 - Bem, todas as mídias conhecidas pelo universo, o livro de regras, a lógica... Mas o mais importante desses todos: O narrador.
- Mestre... Olhe a pressão!
- Okey... vou me acalmar. Não quero voltar para a clínica. 
- Mas eu ainda acho que deveria ter mais feitiços de levitação. 
- Foram sete rochas! Gastou sete feitiços!
- Mas as quatro que eu levitei para jogar nos bichos no encontro aleatório não tive oportunidade de jogar!
 - Claro! Porque você gastou quatro turnos para lançar o feitiço. Ao invés de lançar em uma e depois arremessá-la contra um alvo e só depois partir para outro, você ficou levitando todas as rochas que podia! 
- Mestre...
- ... E ainda queria levantar CINCO! 
- Olha a pressão!
- ... E se você se recordar, eram só três os vilões.
- Tá! Ele não tem mais magias de levitação! Ficou defeso isso!
- Bom.
- Hmp... Eu tinha um feitiço de mover pedras. Poderia ter movido pedras se eu quisesse...
- Galera, peguem leve com o narrador! A saúde dele está debilitada.
- Certo. Onde estamos mesmo? Na encruzilhada... 
- Ainda? Estamos nessa encruzilhada faz meia hora!
 - Por mim eu já estava em casa, mas para vencer a encruzilhada, vocês tem de optar por ir pela direita ou pela esquerda.
- Se acabaram meus feitiços de levitação, quais me restam? 
- Bem... Os de transformações infinitas.
- E quantas me restam? 
- São infinitas! Nunca acabam.
- Beleza! Vou me transformar num rato! 
- Hmm... boa! Você tem os sentidos de um rato agora. Sente pelo olfato que o caminho da esquerda é o mais usado.
- Ei! Eu não disse que ia fazer isso!
 - Eh... Tá... Mas você sente isso.
- Agora me transformo num rinoceronte!
 - Hãã... por quê?
- Porque rinoceronte é melhor para a briga que um rato! 
- Não tem briga agora.
- A-ha! "Agora"! Quer dizer que terá briga mais na frente! Vire um rinoceronte mesmo!
 - "Uff" certo. Você se transformou num rinoceronte.
- Ele pode me ajudar a ir atrás do vilão que fugiu voando? 
- Olha, em off, mas valendo aqui: O vilão que fugiu ultrapassa a velocidade do som e tem inúmeros esconderijos pelo mundo. E em on, eu pretendo usar mais á frente na campanha. Já o botão de autodestruição, que está na passagem da esquerda, tem um timer que está perigosamente perto do fim, que precisa ser apertado agora. 
- Como vamos confiar que a Esquerda é a saída? 
- O rato farejou.
- Mas ele é um rinoceronte. Ele nunca se destransformou. ratos não falam e Rinocerontes não farejam!
 - Eu estou dizendo!
- Mas foi em off. Não vale. 
- Ah, lembrei de uma coisa. Tem um mapa.
- Um mapa?
- Sim, na parede. Mostra do lado esquerdo um caminho reto para uma sala escrita "sala do botão de autodestruição", e ha várias outras salas escritas "armadilha mortal" "Caminho inútil" e "morte instantânea"!
- Eu vou me transformar numa ave que possa voar e ir atrás do vilão. 
- Okey... qual ave?
- Quais aves eu posso me transformar? 
- Qualquer ave que exista na nossa fauna.
- Alguma delas voa com pessoas adultas? 
- Não. Não existe isso.
- Posso me transformar numa versão maior de uma ave, o bastante para voar com ele? 
- Eu já pedi que esquecesse o vilão!
- Mas o cara vai ser uma ameaça em longo prazo! Você falou!
 - Mas foi em OFF!
- E daí? É RPG! Não somos limitados a ir para a direita ou para a esquerda! Quero voar atrás do cara! 
- Okey, você pode. mas não pode carregar o seu colega.
- Mas minhas transformações são infinitas! 
- ...Mas não ilimitadas!
- Posso me transformar em um dragão?
 - Não, você não pode. Dragões não existem.
- Mas enfrentamos um ontem!
 - Foi num cenário de fantasia, onde dragões existem! E COM OUTRO MESTRE!
- Mas já mata seu argumento que dragões não existem.
 - Quer saber? Querem ir atrás do vilão? Ele surge aí. Ele esqueceu as chaves do esconderijo secreto e voltou para pegá-las! Eis sua chance de bater nele e poder seguir para a passagem da esquerda!
- Ué? Não queria poupá-lo para usar depois?
- Mudei de idéia.
- Mas e a campanha?
- Digo que ele era peão de outro, um irmão gêmeo que vai seguir com os planos de onde o irmão parou.
- Bem, agora vou matar ele.
- Peraí... melhor capturarmos para usarmos contra o irmão gêmeo dele!
- AIMEUPAI! Vocês não sabem do irmão!
- Como não? Você acabou de falar! 
- FOI EM OFF!
- Mestre... olha a pressão!
- Eu tô me enchendo com esses "olha a pressão"! Seu personagem tá aí faz horas e não fez nada! Entra no jogo!
- Ih, sobrou para mim foi?
- Vou me transformar numa cafeteira! 
- Eh, o que?
- Transformações infinitas me permite transformar em objetos inanimados. Eu me transformo numa cafeteira, e aí ele que quer prender o cara me arremessa nele.
 - E porque não se transforma numa arma de arremesso? Melhor: Agora aproveite que se transformou em um rinoceronte!
- Porque ele não esperaria ser atacado por uma cafeteira! 
- Eh, não posso argumentar com esta lógica.
- Eu arremesso a cafeteira.
 - Okey. Ele tomou uma... "cafeteirada" ... na cabeça. Isso o machuca e queima. Ele então percebe que está lá e começa a tentar voar de novo.
- Como ele sobreviveu à cafeteira? 
- É ... Um objeto pequeno e não-apropriado para ser usado como arma. Não é o suficiente para derrubar um vilão como esse.
- Mas cafeteira não são pequenas! E aquela do hospital? 
- Aquela ... Ah, é uma máquina de café! não uma cafeteira!
- Eu estava pensando naquela!
- Não, pense numa cafeteira industrial da Nestlé! Deve ser do tamanho de uma casa!
 - Você não pode mudar a ação após ter agido! E... Como é que você sabe que existe cafeteiras do tamanho de uma casa na Nestlé?
- Pô! É a NESTLÉ! Deve ser assim! 
 - Uma cafeteira do tamanho de uma casa aparece. O outro herói não consegue ergue-la, e chama a atenção do vilão. Ele vai embora.
- Eu sigo. 
- Ele voa e... Okey, ele decidiu fugir a pé. Está a seu alcance.
- Eu volto para ver a encruzilhada de novo. 
- MAS ... MAS... 
- Mestre... olha a pressão...
- Okey. Voltando à encruzilhada... 
- Eu me transformo em um clone. 
- Eh... Sei que vou me arrepender de perguntar, mas porque um clone?
- Eu tenho um plano. E eu devo poder me transformar em um clone, ou não? 
- Poder pode... Mas clone de que?
- De... Mim... Mesmo! 
- Mas você já é você mesmo!
- Mas quero virar um clone meu! 
- ooookey. Aos olhos de vocês o mago transformista volta ao normal, mas na verdade, ele é um clone de si mesmo.
- Legal! Agora sou duas pessoas! 
- Hãã... não, não é não.
- Pense comigo: Se eu sou um clone meu quer dizer que há um "eu" de quem eu deveria ser clonado, logo, somos duas pessoas! 
- Mas não surge uma pessoa só porque
- Clone o seu clone infinitamente e você dá aquele golpe de Naruto!
 - Do que está falando? Eu não assisto. O que...
- Boa idéia! Clone a mim também que aí todos nós seremos um exército!
- Meu pai Eterno! Isso não vai funcionar!
- Só sabemos se tentarmos! 
- Okey, okey. Vocês tentam e não funciona. 
- Eu acho que ainda dá para perseguir aquele vilão fujão... 
- Galera... A montanha explodiu.
- Como?
 - Tô olhando meu relógio aqui e vi que a montanha explodiu. Vocês não detiveram o contador a tempo.
- Pera lá... a gente não passaria tanto tempo assim sem agir...
- Não passariam, mas passaram. 
- Qualé mestre. Aí é apelação! Não nos deu uma chance!
 - Ta certo... Foi só um, sei lá, um teaser do próximo filme-catástrofe que vai estreiar.
- É o 2012? 
- Deve ser. Não me importo mais.
- O 2012 não é porque já estreiou ontem.
- De onde veio a TV com esse teaser?
- Era onde mostrava o mapa... Ele dá refresh com teasers.

- Esse filme parece bom? 
- Eu juro que estava zoando quando falei... Mas , okey, é o melhor.
 A gente deveria assistir. 
- Como? Agora?
- Não tem uma cidade por perto?
- Sim, aquela que vai explodir se vocês não entrarem na passagem da esquerda, coisa de meio metro de vocês, e apertarem o botão de autodestruição!
- Acho que dá tempo... Tínhamos uma hora! 
- Sim, quando começou a partida! Isso inclui toda a palhaçada de jogar pedras com feitiço de levitação, perseguir o vilão, desistir de perseguir, o vilão chegar, transformar em uma cafeteira gigante, perseguir o vilão de novo, desistir da perseguição. Inclua aí o deslocamento até a cidade, e mais DUAS HORAS DE FILME!
- E os trailers.
- Sim... E os trailers.
- Sei não. Ainda acho que dá tempo. 
- Pessoal! Só o filme tem duas horas! O DOBRO do tempo que vocês acham que tinha!
- Nunca vamos saber se não tentar, não é?
 - Okey... Filme então. Vocês viajam uma hora inteira desde o coração do labirinto até o cinema da cidade... Mas dá tempo.
- Er, mestre... tá escorrendo sangue do seu nariz. 
- O filme é muito belo. Tem borboletas e flores coloridas para todo o lado.
- pessoal, ele tá com um olhar perdido.
- Daí começam as explosões, a adrenalina! O Mocinho e suas façanhas incríveis.
- Eu... vou ligar para a ambulância. 
- E aí chega o vilão do filme.
- Eu me transformo num alienígena!

"Ser Mestre é padecer no paraíso"

Baseados em eventos presenciados em PBEMs da vida.

Original: Outubro de 2005.

"Enfim os bravos cavaleiros seriam recebidos pelos reis se passassem pelos desafios que aguardavam atrás das portas. O místico do grupo adianta-se à porta e...”.

- EI! ei! - reclama o player que interpretava o Místico. - Meu personagem nunca adianta-se a nada.
- Bem... você quer que outro abra a porta?
- Não... serei eu! mas não "me adianto" a ela. 
- Mas como pretende abrir a porta então sem ir a ela?
- Eu vou à porta... mas não me adiantando! Meu personagem é um dos cinco magos da fabulosa ordem que eu inventei! Ele "caminha com toda a pompa, emite faísca da ponta de seus dedos, e enfim, gira a maçaneta"!

O Mestre balança a cabeça.

"O Místico caminha com toda a pompa, emite faísca da ponta de seus dedos, e enfim, gira a ..."

- Parôparô! - grita o tecnocrata arcano. - Não abra a maçaneta! É isso que os reis querem!
- Hã? - fala o mestre espantado.
- Os reis querem que passemos por esses desafios, então, há algo estranho...
- VOCÊS querem a audiência com os reis! Não eles com vocês!
- Está bem... Mas eu tive uma idéia: Eu tenho toque de energia e uma luva de pelo de urso albino bisurado. Eu uso a luva e Toque de energia para ouriçar os pelos à minha frente, enquanto aproveito e uso todas as minhas demais vantagens simultaneamente para parecer que estou mais à frente do que estava... então, é melhor eu abrir a porta.

- Okey... 

"O Místico ouve a teoria paranóica do Tecnocrata com"...

- Ei! ei! Meu místico não ouve teorias! 
- Eh... o problema é com a palavra "teoria"? Foi uma romanceada que eu...
- Não... é a palavra "ouvir" que não gosto.
- Eu não vi na sua ficha que ele seja surdo...
- Mas qualquer um "ouve". Ouvir é vulgar. Ele... (folea o dicionário) contempla! Isso. Seus sentidos são tão especiais que ele contempla com os ouvidos o que lhe é anunciado.

- Contemplar é com os olhos, porque... ah, Esquece...

"O Místico contempla a teoria do tecnocrata, que toma a liderança do grupo. Ele então..."

- Meu personagem pergunta "Ei! O que é porta?".

- Hã?

- Meu personagem é metaliano lembram? Ele nunca viu uma porta. Viaja no interior de naves vivas que usam válvulas entre compartimentos.

- Você deve ter visto pelo menos uma dúzia de portas entre esta cidade e a anterior. porque cismou nesta agora?

- Porque ele não conhece o mecanismo e precisa conhecer se vai viver nesta realidade ... por hora.

- Considerando que ele não tem "inculto", e possui Int divina, acho que mecanismos mecânicos simples sejam compreensíveis... ainda mais após o transplante de medula óssea que você procedeu ha pouco (e que não sei porque eu permiti)

- Mas olha que roleplay legal... ele desconhece a Porta!

- Okey dokey... 

"A Bondosa NPC do grupo (que eu não ouso tirar para alguém falar a coisa certa na hora certa) explicava para o Metaliano o que era uma porta, e nesse ínterin, o Tecnocrata gira a maçaneta e..."

- Não se afobem em proceder errado vingadores da justiça pois com nossa missão de chegar ao fim dos desafios entraremos em contato com os reis negros que precisamos contatar para seguir à próxima etapa com a bênção de meu deus patrono jerimum e de toda a corte celestial do Monte Phyton não desistam nunca pelos poderes do Jerimum!!!Não se afobem em proceder errado vingadores da justiça Não se afobem em proceder errado vingadores da justiça Não se afobem em proceder errado vingadores da justiça!

- Hãã... o que foi isso?

- Foi uma coisinha que meu paladino druida falou no meio-tempo em que o tecnocrata mexia o braço e o exato momento em que ele tocou na maçaneta.

- Ele respirou em algum momento?

- Não! Só se aparecesse algum NPC respeitoso que deveria nos dar alguma informação, aí ele daria um apelido maldoso como se quisesse perder o único aliado possível em todo o reino.

- Bem... Não... apareceu ninguém.

- Então, só posta o que ele falou...

- Ele é druida mesmo? eu nem lembrava.

- É sim... mas dedica-se mais ao seu cargo de paladino.

- Tá certo.

"Prestes à abertura da porta pelo místico, enquanto o Metaliano aprendia o que era porta e o Paladino discursava velozmente, sendo contemplado pelo místico..."

- Ei! ei! meu místico não contempla isso não!

- Mas... VOCÊ me corrigiu dizendo que seu místico não ouvia e sim contempla...

- Mas aquilo era para teorias absurdas! Verborréia de paladino são... (foleia o gibi do Garfield) "presenciados auditivamente!".

- ... e o que ele faz perante ofensas grosseiras à mãe que o pariu?

- Hein?

- Esquece...

"Prestes à abertura da porta pelo místico, enquanto o Metaliano aprendia o que era porta e o Paladino discursava velozmente, sendo presenciado auditivamente pelo místico... O Ladino do grupo encara o ato temerário do Tecnocrata"...

...¬¬...

- Ouviu "ladino"?

- Hã?

- O Tecnocrata está prestes a abrir uma porta sem verificar armadilhas.

- ... Eu tava distraído... o que houve?

- Isso que eu disse.

- Ah, tá... vou usar meus talentos ladinos ... para ficar invisível.

- Hã?

- Não! - grita o metaliano. - Eu vou ficar invisível antes dele...

- Tá... ficamos invisíveis.

- ... continuamos.

"O Tecnocrata começava a girar a maçaneta potencialmente perigosa e que se algum ladino checasse armadilhas e encontrasse alguma o mestre seria obrigado a dar XP de graça... e então..."

- Ei! para que essa pausa grande?

- Para caso alguém com talentos de ladinos queira interromper.

- Eu tenho talentos de ladinos, mas ... nhééé... fico na minha.

- Tem certeza que não quer por em prática seu "procurar armadilhas"?

- Eu checo! - fala o abaforado (sim, eu tb foleio revistas do Garfield) Metaliano. - Eu quero procurar armadilhas.

- Eh, mas você não sabe nem o que é porta!

- A NPC me explicou. Agora eu uso meu conhecimento de porta e minha inteligência metaliana para destrancar a porta.

- Bem, Como você não é ladino e a NPC é incapaz de falar tanta coisa em espaço de tempo quanto o Paladino Druida do Jerimum, se não encontrar é mais provável que seja porque você é incapaz de reconhecer uma armadilha, e não que não tenha armadilhas, entendido?

- Claro! - fala o metaliano orgulhoso.

- Hm.... Você não encontrou armadilhas.

- meu personagem fala pro Tecnocrata: "Com certeza absoluta não tem armadilhas nenhuma nessa porta"...

- "Ai!"... Bem, é isso que seu tecnocrata ouviu...

- Então... - fala o Player do tecnocrata. - Abro a porta de vez para não ouvir outro discurso do Paladino...

- Espera aí que eu quero falar mais...

- tarde demais, "Jerimum". - fala o mestre.

"O Tecnocrata abre de vez a porta e é atingido pela armadilha de dardos venenosos".

- Ah é... Fora essa aí... - resmunga o metaliano.

- Parôparô! - interrompe o tecnocrata. - Minha luva possui pelos eletrizados sensíveis a deslocamento de ar! Eu deveria perceber a vibração dos dardos e testar uma "Esquiva Matrix"!

- Eu quero usar meu Focus 9 em madeira para empenar a madeira dos dardos para não furá-lo.

- ô Metaliano... Foi uma ação muito rápida!

- Ah! Qualé! Eu coloquei Focus 9! Eu posso fazer TUDO com madeira! Até ganhar dela em velocidade!

- Hã... Meu ladino vai desarmar a armadilha!

- Tarde demais! Vejam o que aconteceu:

"Como a maçaneta era de metal, eliminou a eletricidade estática da luva do Tecnocrata que perde seu direito a testes de Esquiva Matrix. O Metaliano tenta envergar a madeira dos dardos, mas descobrem que eles são feitos de prata, e não possui focus em prata, o que é irônico para um Metaliano. O Tecnocrata, ferido, esbarra no Místico..."

- Ei! Meu místico nunca é esbarrado! Ele olha por cima dos ombros, e é tocado involuntariamente, numa panca muito legal.

"... como eu dizia, é ESBARRADO, mas ESBARRADO com gosto, sem nenhuma pompa ou direito de teste de pose 'nice guy', caindo numa poça de lama particularmente imunda, e contraindo uma verminose que lhe provoca diarréia instantânea! Digna de moleque subnutrido! O Paladino morde a língua e morre envenenado com o próprio veneno druida, e a NPC que servia de bom senso para os PJs ganha o bom-senso de sair de perto desse bando de malucos!"

Todos encaram o mestre nada amistoso, bufando como um cão furioso.

- Tá... e o que tinha depois da porta?

- Antes: Meu ladino procura armadilhas na porta!