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10 de agosto de 2020

ATO II TOMO VII - OS CAVALEIROS '80

Sheyla & Belial foram de Patrulha do Vento de Thundermoon ao Palácio de Eternus, sede do poder dos povos livres de Etérnia. Belial sentiu que algo mudou na adolescente. Ela parecia mais confiante... No passado, ela tinha grande medo da foice, que a feriu letalmente no mundo perdido.

 Então, ela começa a falar como achou o príncipe Adam cativante, e que sabia da história da astronauta perdida que viria a ser rainha. E realmente começou uma tempestade de small-talk, que rudemente a foice pediu para parar.

 Sheyla atendeu ao pedido.

(...)

 O que deveria ser só um chá se tornou um evento da manhã inteira. Belial poderia tentar imaginar o que pessoas de gerações díspares discutiam, mas não. Preferiu vistoriar aquele enorme palácio avermelhado. No tempo da Rainha dos Malditos, Grayskull era o trono de poder do terceiro planeta... A mudança para aquela enorme aberração tecnológica desagradou a foice.

  Heróis e Mestres de todas as partes do mundo vieram para se inscrever nos "Jogos Eternianos". Evento com um peso importante no destino do mundo... Peso que Belial ignorava propositalmente. Não viu também o rei - que recebeu no mínimo duas delegações de governantes. Um, de muito longe. Outro... Perto demais.

 Enfim, após a guerra em Etéria. O Príncipe Adam e o restante dos cavaleiros se reúnem no palácio. Um guarda informa a Belial, que a contra-gosto ruma para se encontrar com o grupo.

 Eles tinham planos. Conhecer a capital, discutir as descobertas no planeta-irmão, e ver com Hon-sa o que ela descobriu em suas investigações. Acreditaram que atendendo ao último poderia dar início aos demais. Adam leva os heróis ao salões dos rádios. No caminho, percebem o grande número de Catfolks que viam nos corredores - além de famosos como Aríete e o Multi-faces. Adam explica que muitos vieram a Etérnia se inscrever nos Jogos Eternianos... E o próprio Chefe Carnivus, um dos reis dos Catfolks, faria uma luta-final. Era o aguardado duelo entre ele e Lion-o, que decidiria o destino dos thundercats e Etérnia.

 Kenor percebe que um dos felinos o olhava com interesse. Ele logo desaparece num corredor entre outros... Só pode constar que ele tinha um porte volumoso.

 Hon-sa é fácil de contratar. Ela explica que realmente alguém oculto fez uma ousada manobra e roubou algo da carcaça do "Nomeio Depois" em plena reentrada controlada... E saiu de dentro dele com algo assombroso: Podia ser um míssil ou uma nave de pequeno porte... mas não só sobreviveu funcionalmente à implosão que colapsou um galeão encouraçado, como rompeu sua carcaça externa.

 Hon-sa disse que iria investigar um pouco mais, mas estava lidando com um hábil piloto e sucateiro, temia não conseguir seguir a trilha de ions. Kenor disse que poderia ajudar, que parecia ser perigoso, mas Hon-sa aliviou os heróis, lembrando que ela tinha uma nave-robô gigante e que Gungyver já estava dando cobertura a ela.

 Hon-sa também mandou uma mensagem particular a Belial... Algo que ele aguardava ha muito tempo. Isso provocou alguns desconfortos quanto a segredos. Kenor perguntou de Alura, revelando que sabia que ela havia entregado algo á sacerdotisa. Hon-sa confirmou, dizendo que era um soro que ampliava os traços animalescos de um thunderiano. Kenor fala que ela estava ligada a uma entidade poderosa, coisa que Hon-sa dizia desconhecer. Deduziu só que uma Thunderiana sob efeito do soro se passaria facilmente por um Catfolk...

 E então, ela percebe que alguém olhava o grupo.

 O mesmo misterioso felino esconde-se de novo, mas agora o grupo inteiro estava notando. Bronthodox decide confrontá-lo, e todos fora Belial e Kenor ficam para traz.

 

O Catfolk em questão era enorme. Não musculoso, mas visivelmente forte, mais do que o padrão... Mas também parecia bobo e infantil... Tal qual o brontossauro.

 


 

Ele gaguejou, meio deslumbrado com os heróis, e não terminava uma frase coerentemente. Mas aparentemente ele tinha "um recado para Kenor... Na verdade, dois, só que um era dele e o outro era outro, e achava que era melhor não dar o outro, então, volta a ser um recado só"... Confundindo os Cavaleiros, mas deixando aparente que não era um "gênio espião".

 

Mas o recado parecia perigoso: "Ela não vai mais voltar".

 

O grupo decide chamar Kenor.

 

Na presença do ex-selvagem, O felino - que se apresentou como "Hunk", Catereiro da comitiva de Carnivus - diz a Kenor: "Olha, A moça Alura está bem, está sendo muito bem tratada, tem comida, livros, mas... Ela não vai mais voltar. Se perguntarem, só peça para seguir a vida".

  O grupo ficou surpreso, e exigiu mais informações de Hunk, e conseguem filtrar do felino que usando o soro fornecido por Hon-sa, e descobrindo a localização secreta da cidade de uma forma que Hunk nem imaginava qual, Alura invadiu a cidade proibida de Felis Qard, lar dos Catfolks. É uma cidade escondida por poderosa magia, e que ninguém exceto os Catfolks poderia ser capaz de encontrar.

  Hunk ficou amigo dela, embora desaconselhasse que ela permanecesse lá. Ela falava que queria conhecer o "Leão Amarelo" - o deus a quem os Catfolks atribuem terem conseguido fugir de Thundera na Era de Mum-ha - E eventualmente abusou da sorte e foi capturada pelos reis, e sentenciada a prisão perpétua na cidade.

  Os heróis ficaram horrorizados. Decidiram intervir com o Chefe Carnivus, a quem sabiam estar no palácio, o que levou Hunk ao pânico.

 - Não, vocês não podem! Se ele souber que vocês sabem, ele vai saber que eu contei a vocês! Pô, ela entrou num lugar proibido! Deixa para lá! Ela vai viver bem!

  Bronthodox decidiu dizer que havia outras ameaças, como o Comodoro Filler. O que Hunk respondeu.

 - O velhinnho de tapa-olho e perna de pau? Ele já foi embora ha algumas horas.

  Os Fillers estiveram em Etérnia?!? Segundo Hunk, ele teve uma audiência com Randor e outros reis. Aquilo era preocupante, mas não tanto quanto a sacerdotisa prisioneira.

  Kenor decide mostrar sua lança, com o símbolo do Leão Azul. Aquilo impressionou Hunk. Bronthodox fala que conhecia lendas por muitas terras que adoram a um leão guardião, mas varia as cores, só que acreditava ser uma mesma entidade. Kenor diz que não, cada Leão era uma entidade separada. Hunk fala saber da história dos leões. E que havia um terceiro, o Verde, que viajou entre dimensões com uma outra tribo - os Magicats - na mesma época que os Catfolks foram a Etérnia.

 No meio da conversa, Kenor percebe que Sheyla invisível nas imediações havia se juntado ao grupo, e ouviu parte da história, para o desespero de Hunk. Ela censura não ajudarem a sacerdotisa e recomenda que o grupo parta o quanto antes. Ela precisava voltar a Thundermoon porque Hon-sa a chamou, mas deixa algo para ajudá-los na missão: sua capa da invisibilidade.

 Belial percebeu algo: Ele conseguiu ver Sheyla da outra vez pela assinatura de calor... Mas desta vez, ele não pode.

 Hunk sente que o grupo não ia deixar aquele caso em paz, e no fundo se sentia culpado e responsável por Alura. Devide então fazer um pacto.

- Vocês tem moedas de ouro?!?

O grupo não estava acostumado a ter dinheiro em espécie desde que conseguiram replicadores como a Nanoforja. Mas felizmente tinham adquirido o tesouro do “Nomeio Depois”. Bronthodox tinha exatamente quatro Filerdobrões consigo. Hunk pega-os

 - Eu levo vocês a Feliz Qard, mas tenho três condições: Ninguém será machucado; Vocês não vão falar em hipótese nenhuma com Carnivus, e a mais importante: Se der algo errado, NÃO ME ENVOLVAM!

Todos concordam.

Hunk diz que precisariam cruzar o deserto em um veículo terrestre. Não podem simplesmente voar até a cidade secrete... E com um grupo grande como aquele, com um dinossauro gigantesco, só imaginava um veículo bom o suficiente para a jornada... Que felizmente estava na garagem do palácio.

 

 

Belial e Bronthodox não conheciam aquele veículo, mas os heróis já cruzaram caminho com ele no passado.

 - Vocês são amigos do Príncipe Adam, não são? Para pedir desculpas depois? - Hunk pergunta. - Eu o vejo pegar esse tanque , dar algumas voltas ao redor do castelo, e guardar. Que desperdício de um Tanque thunderiano!

 Kenor pousa a mão na "pata" do tanque em sinal de respeito. Hunk interpreta com admiração e "abraça" a outra sussurrando: "É uma belezinha mesmo"!

 (...)

 No caminho, Kenor repete a história de Hunk disfarçadamente, para informar o "aliado secreto", e pedir orientação. Hunk interpeta por confusão e tenta participar na conversa.

 - Bela lança você tem... - Hunk tenta uma aproximação. - Posso te chamar de "Lance".

 - Não. - Kenor fala secamente.- meu nome é Kenor.

 - O-okey... - Hunk se cala constrangido.

 Já dirigiam por algumas horas quando percebem que foram avistados. Três veículos se aproximavam... Eram MUTANTES DEDE PLUN-DAH.

 


CHACAL, SIMIANO e o ESCAMOSO, líder dos mutantes no terceiro Mundo, inimigos de longa data dos Thundercats e dos thunderianos.

 Escamoso usava um veículo anfíbio, o Nose Diver. Com mísseis teleguiados ele atinge a lateral do Thunderprime fazendo-o tombar de lado. Kenor monta em Elak e parte em vôo na direção dos outros dois, voando em Sky Cutters, máquinas voadoras armadas com lasers.

 Turko conjura um relâmpago particularmente poderoso, que faz o Nose Diver de Escamoso mergulhar de nariz e ~explodir em faíscas elétricas~, e o mutante sair girando pelo solo. Estava fora de ação.

 Belial decide tomar a mente de Simiano, mas o gorila albino era um piloto muito bom. Consegue evitar o que ele interpretou como um ataque. O símio ainda aproveita e dispara contra a foice, atingindo-a. Belial é calcificada e cai fumegante em direção ao chão.

Ao mesmo tempo, Kenor atira na Skycutter do Chacal, danificando-a, e tirando de funcionamento o sistema de armas. Vendo-se ainda na luta, mas sem armas, o Chacal decide saltar de sua nave sobre o cavaleiro montado. Kenor, contudo, desvia habilmente, e Chacal se vê indo na direção do chão, uma queda monumental.

  Hunk olha Belial e Chacal em queda. Só tinha tempo de ajudar um deles... Decide pelo "aliado".

 Ele materializa em sua mão uma enorme minigun energética, e dela, um raio trator impede a queda da Foice, trazendo-a para perto de si.

 Turko lança um feitiço que dá a Bronthodox o poder de voar. Kenor pede que Blob, seu segundo herculóide com corpo plástico, projete-se para salvar e imobilizar o Chacal. A criatura faz isso, enquanto Elak segue perseguindo Simiano.

  Brontho alcança o veículo do gorila e se agarra nele, aumentando o arrastro e reduzindo a velocidade. O gorila ainda tenta fazer o dinossaucer largar, mas em vão. Enfim, Kenor vê a deixa. Faz a mesma manobra que Chacal tentou, mas com bem mais competência. Salta de Elak, agarra Simiano, tirando-o do guidão, e ainda cai de volta a Elak, imobilizando o mutante.

  Vendo Chacal, amarrado por Blob, na forma de um para-quedas,Turko decide invocar um redemoinho para girar o prisioneiro, deixando-o tonto. Infelizmente, o trote afeta Blob também. O herculóide acaba deixando Chacal escapar. O mutante saca a arma, de volta a ação... Mas não chega a disparar.

 

Ele desaparece em pleno ar.

 

Assim como o Simiano e Escamoso.

 

(...)

 

No interior da pirâmide negra, diante do Fosso do Desespero onde profusões profanas borbulhavam, Os três mutantes se materializam pouco acima do solo, e caem ruidosamente no chão!

 - TOLOS! - uma voz sombria e idosa pragueja contra eles. - Mais uma vez fracassaram! E nem mesmo foi para os malditos Thundercats que perderam a luta e a honra!

 - P-p-perdão, ó poderoso! - Escamoso, apavorado, se desculpa. - Os Cavaleiros de Thundermoon são poderosos também! Veja os feitos deles, ssssim?

 

- Talvez tenha razão, Escamoso! - a voz ríspida articulava cada sílaba do nome do líder mutante. - Creio que na próxima tentativa eu deva ir junto!

 

- Ssssim, mestre! - Escamoso fala contente. - Nós adoraríamos ter nossa revanche!

 

- Não seja pretensioso, Escamoso! - aquele vulto mínimo e decrépito, envolto num manto vermelho-sangue com poucos vislumbres de carne podre e fachas de múmias ri com descaso. - Eu não levaria perdedores como você, tendo acesso a verdadeiros mestres do Mau.

 

 Duas figuras emergem das sombras atrás de Mum-ha... Qualquer um dos dois levaria terror aos mutantes em igual nível que o próprio Mestre.

 

(...)

Hunk procura por naves que explicassem o teleporte, mas Brontho diz que acreditava ter visto um efeito mágico de invocação alhures. O Catfolk diz que enquanto estivesse no deserto, os mutantes poderiam voltar, mas na barreira de Felis Qard estariam protegidos.

Bronthodox não tem dificuldade em desvirar o thundertanque, mesmo se Hunk não o ajudasse. Mas percebe que para alguém tão pequeno, ele tinha considerável força física. Kenor também demonstra interesse em Hunk, pois viu que ele conjurava uma arma, similar a como ele fazia com a Lança do Leão. Mas agora, era Hunk quem o ignorava.

Eventualmente eles se aproximavam do que parecia ser uma tempestade de areia. Hunk para afastado e oculto entre dunas. Diz que iria à frente ver se tem guardas, e se estivesse tudo limpo, chamaria o grupo.

Assim que o felino se afasta, o tanque decide que era hora de conversar. Bronthodox se assusta quando o tanque começa a se levantar sozinho, e fazer braços, pernas e cabeça emergir numa nova configuração.

 

 Optimus Thunderprime estava escutando os apertos do grupo, e esperou poder se revelar para falar com os amigos. Brontho já havia ouvido falar dos Cybertronianos, embora achasse serem lendas. Optimus demonstrou saber bem quem era o diplomata.

 Mas ele conta uma história. Uma história de Voltron.

Os Cybertronianos acreditam em treze divindades chamadas "Primes". Dois deles - mais especificamente a Sétima e o Oitavo; Nexus e Onix - Se uniram, e dessa união surgiu um poderoso guerreiro. Onix era o primeiro Beastformer, ligado espiritualmente às criaturas da criação, e Nexus era a senhora do Enigma da Combinação, que faziam muitos serem um, e um ser muitos.

 Batizaram seu poderoso filho de Voltron, que tinha o dom de se transformar em bestas e dividir. E ele escolheu cinco leões com cores singulares.  E se nomeou o defensor do Universo, e foi uma poderosa arma na guerra contra Unicrom.

 Assim como os demais Primes, Voltron foi traído pelo Décimo Segundo - o Fallen. Este, amaldiçoou Voltron, separando-o na forma dos leões e lançando-o para os confins do universo. De guerreiro, ele passou a ceder seus poderes quando necessário às criaturas ligadas a ele em sua beastform. Só recentemente descobrimos ser a antiga Thundera, lar dos Thundercats, dos Catfolks e dos Magicats. Optimus estava consciente do Leão Azul, mas a conversa de Hunk deixou claro que múltiplas tribos que fugiram de Thundera - na Guerra antiga ou na recente explosão - foram auxiliadas por um dos leões.

Enfim, a lenda cibertroniana dizia também: "Quando os Quatro leões - Azul, Vermelho, Amarelo e Verde - se apresentarem no palácio dos Leões, o Leão Negro seria revelado, e Voltron ressurgirá".

Havia coasão entre as versões de bronto e Kenor. Eram múltiplos leões, mas Também era uma única entidade!

Optimus não pode falar mais, pois Hunk se aproximava. Ele se transforma de volta, e o grupo segue o Catfolk.

(...)

Hunk guia o grupo até as proximidades da tempestade de areia. Quando ele toca no que seria o vento, uma barreira ilusória se apresenta, com um campo de força por detrás. Hunk precisa se erguer para fazer uma “abertura” por onde os demais atravessaram. Kenor observou o padrão hexagonal do escudo que protegia a Floresta do Leão Azul.


A cidade murada em padrões geométricos era apinhada, mas organizada, em padrões quadrados, com o mesmo concreto de areia do deserto compactado formando ruelas estreitas, palacetes e as casas. Haviam três exceções óbvias: Um templo fortificado no sul, junto á enorme plantação de grãos e uma arquibancada a céu aberto; um intrínseco castelo cheio de torres e abóbodas, mas sem janelas visíveis... E a enorme pirâmide zigurate no extremo oposto da cidade, além das muralhas. Tudo envolto pela barreira, que do lado de dentro deixava o sol brilhar, embora fosse bem mais frio que no deserto. ”É lá que o Leão Amarelo descansa, segundo a fé do nosso povo”, diz Hunk, apontando a pirâmide.

Hunk guia o grupo pelas ruas vazias até seu estabelecimento que seguia a mesma estilística, mas era ligeiramente maior que as casas normais. Havia um salão com muitas mesas, mas estava tudo vazio agora. O grupo podia sair das ruas, e Hunk repete o plano que discutiam no caminho:

- Sempre que Carnivus deixa a cidade, o Rei Paw dá uma festa. Podemos nos aproveitar da confusão e nos misturar.

 “ Quanto à aparência de vocês: No palácio do Rei Paw – Ele aponta para o castelo sem janelas – tem uma Fonte dos Desejos. Não se impressionem com o nome: Ele só faz mudanças cosméticas e temporárias. Um desejo por moeda de ouro, independente do valor da mesma. Eu penso em fazer um desejo que dê a vocês a aparência para não chamarem a atenção. Acho que a foice não seria identificado... Mas o dinossauro seria um problema.

O grupo debate. Eles trouxeram a capa da Sheyla, poderiam tornar Bronthodox invisível, mas ele ainda poderia esbarrar em pessoas. Após algumas discussões, Hunk faz as contas e acha que se usar um desejo para ENCOLHER Bronthodox a dimensões normais, um segundo para a aparência de catfolk, restaria dois desejos para Turko e Kenor. Belial deveria ser contrabandeada na lábia.

Hunk aponta a cozinha. Diz que vai preparar algum alimento para justificar ele ter acesso ao palácio e ao Poço dos desejos. Instruiu que aguardassem alguns minutos, quando a aparência do grupo mudasse, e poderiam ir. Só reforçou para NÃO falar com os reis e “NÃO ME ENVOLVAM!”

O anfitrião aponta as facilidades da cantina dele... Indica a dispensa, mas imediatamente se arrepende, e pede que não entrem lá.

Turko percebe algo na voz do Catfolk, mas nenhum de seus companheiros compartilhava sua curiosidade. Com o grupo debatendo estratégias no salão e Hunk na cozinha, ele parte para a dispensa.

Com a Sabedoria dos Dragões, Turko consegue divisar facilmente uma PASSAGEM SECRETA entre alguns potes de conserva. Uma parede ilusória, similar ao efeito que criava a ilusão da tempestade de areia. Era um corredor escuro, uma escadaria sobre um vazia. Não sabia se era uma obra suntuosa e ao mesmo tempo desnecessária, ou era uma outra dimensão ou semiplano.

Eventualmente, Turko se viu numa plataforma, a princípio escura... mas em poucos instantes após sua chegada, se ilumina por dois feixes de luz, vindo dos olhos de uma criatura colossal e robótica a encará-lo...


O Leão Amarelo não dá alardes nem agride o trolano. Mas perde o interesse após algum tempo. Turko não estava acostumado a ser ignorado. Conjura uma bola de lã e faz palhaçadas tentando uma reação. Tal qual um preguiçoso gato doméstico de 25 metros de comprimento, O Leão se deita com mínima atenção ao estranho.

Passos são ouvidos nas escadas. Turko teme. Pergunta ao leão se quem vinha lá era amigo ou inimigo... O leão ignora indolente.

Tenta em vão se comunicar com a fera... E acaba sentindo um gelado e metálico cano duplo frio colado na nuca.

- O povo precisa acreditar que o leão está na Pirâmide! – Hunk fala. Nunca até então ele parecia tão seguro... E parecia até mesmo Bravo.

(...)

Após algum tempo, Turko volta. Depois, Hunk, completamente suado, mexendo uma bacia com algum caldo quente e cheiroso. Disse que ia partir e que esperassem o efeito do Poço dos Desejos. E novamente falou que não queria bagunça na despensa dele.

Dito e feito, após alguns minutos, todos percebem uma imagem fantasmagórica recobrindo seus corpos. Era mais crível ao observador externo. Bronthodox se sentia desconfortável, acostumado a ver todos de cima. Turko parecia um gato laranja gordo, mas flutuava com pés mortos sem tocar o chão. Pensa em criar uma história que explica seus poderes.

Sem mais preparativos, o grupo parte para o palácio de Paw



1 – As escadarias

Havia fezes de camelos e pegadas não-humanas no ambiente. Ou uma alcateia de grandes felinos veio à cidade, ou uma população considerável entrou no palácio. Intimidantes escadarias circulares guiavam a um elevado, no qual portões de carvalho com 12 metros de altura esperavam. “Bronthodox poderia entrar sem problemas”! Turko sussurra.

As portas estavam abertas. Os heróis adentram um novo jogo de escadas. Ouviam uma suave melodia, e sentiam cheiro de incenso.

2 – Salão de Entrada

Sem janelas, a câmera era escura e fria. Aquilo era compensado com braseiros - Não qualquer braseiro – instalados em seis colunas, divididas em duas linhas, guiando pelo salão até uma enorme pilha de engradados, caixas, armas e oferendas. Diante da pilha, um grupo aguardava. Dois catfolks vestidos de beduínos: Um tocava uma lira, sendo acompanhado por uma odalisca com um pandeiro. O outro trazia um odre de vinho.

Os Felinos estavam visivelmente “alegres” com o vinho, e impraticáveis para a função de segurança. Após uma breve conversa, os dois – Mojaba e Marga – Estranham não conhecerem o grupo, mas já emendam perguntando se eram caçadores e estavam fora há muito tempo.

Parecia que não seriam um empecilho, até que reparam Belial, a foice que Brontho usava como se fosse um bastão de andar, e fala que armas não eram permitidas. Deveriam deixá-la junto com as caixas e recuperá-la quando fossem embora.

Os heróis não conseguem uma ideia melhor para resolver o impasse, senão pedir que Belial tomasse o corpo de um dos guardas. A mente deles era frágil, a dominação não foi um desafio. Mas Belial também não conseguia articular uma desculpa para o segundo, sendo forçado a possuir o segundo guarda, mas libertando o primeiro assim. O primeiro sente o “vácuo de consciência” e pondera se bebeu demais.

Após algumas novas possessões e discussões entre os heróis, Turko é convencido a tentar conjurar ele mesmo uma ilusão para Belial parecer um bastão.  Sob protestos, o Trolano assim o faz.

Os beduínos confusos não pareceram reparar a estratagema do grupo, e permitem que eles passem... Mas ninguém estava dando atenção à odalisca.

(Nota do narrador: Definitivamente não planejei ser tão difícil passar pelos dois guardinhas bêbados!)

3 – “Capela da Terra”

Era o que dizia na entrada de uma enorme antessala circular, com passagem para sul, leste e oeste. A música e a agitação vinham inegavelmente do sul. Mas aquela antessala estava muito escura, quase que totalmente numa penumbra com a única fonte de luz os distantes braseiros no salão de entrada.

Andando um pouco, o grupo percebe que estátuas adornavam o lugar, e uma segunda odalisca estava lá. Deitada no centro, com risadas débeis, e forçando uma garrafa vazia a pingar em sua língua. Seu estado era pior que o dos demais.

Ao se aproximar dela, são percebidos. Ela comenta semiconsciente.

- Olha só... Ele me beijou!

E ergue seu antebraço esquerdo... Petrificado.

Kenor percebe uma criatura esgueirando-se desconfiada. Mas estava na penumbra. Só Belial tinha uma visão térmica do monstro. Era do tamanho de uma avestruz, mas tinha escamas no lugar de penas. E quando sua cabeça aparece entre as sombras, um raio tenebroso sai dos olhos, e atinge a odalisca caída, terminando de transformá-la em uma estátua de pedra.

Um olhar penetrant... Digo, PETRIFICANTE!

O ex-senhor dos herculóides reconhece o Cocatriz, uma fera capaz de petrificar com um olhar. Aquele exemplar era diferente dos naturais, era bem maior e mais robusto. E tinha uma “coleirinha”. Ainda assim o olhar de petrificação o tornava uma ameaça.

Bronthodox avança usando a foice-bengala Belial para tentar contê-lo. A fera foi mais ágil. Ele dispara seu olhar na foice. O encanto de Turco cai, e a foice se torna uma imóvel e inerte peça fossilizada.

Os heróis atacam com certa ressalva, mas eventualmente Turco acerta um encantamento do sono na fera, e ela cai no chão roncando.

O barulho atrai a atenção dos guardas na sala 2, que se aproximam com um braseiro para iluminar.

- O ... O que vocês fizeram com a Crocatriz do rei?!? – urra Mojaba.

- Ela já estava assim quando chegamos! – Bronthodox cmenta. Sua lábia de diplomata não vê resistência nos ébrios soldados.

- Ela petrificou um bando de gente aqui! – Kenor observa.

- Sim, é o trabalho dela! – Marja continua. – Quem passa da linha com a bebida fica preso como pedra por oito horas, protegido no casulo até a bebedeira passar! Acho que VOCÊS precisam da Croacatiz!

- Acho que a Croacatiz precisa da Croacatiz... – Mojaba retruca.

Os dois guardas ficam lá, tentando reanimar o bicho, dando aos heróis chance de irem à festa. Infelizmente (?) Belial estava fora de ação por algum tempo.

5 – O Grande Salão da Fuzarca!

Esta é a mais ampla área do castelo. É o epicentro do hedonismo e da celebração. Umas dúzias de Catfolks com vestes leves e ornamentos dançam, cantam e bebem. Mal os heróis colocam a cabeça, os foliões os puxam para um amplo mercadão com bebidas e alimentos. Um bardo de turbante – um gato particularmente gordo e elegante – toca uma viola que provoca a vontade de dançar em Kenor e Bronto. Turko é o único que consegue conter o rebolado. Aparentemente, era um encantamento inofensivo embora desconcertante.

Kenor parte para procurar Alura, achando que ela poderia estar na multidão. Acaba vendo Hunk, à distancia em uma barraca distribuindo seu “produto”. Ele até pensa em se aproximar, mas Hunk sinaliza que não, e aponta um outro catfolk nas proximidades. O Rei Paw em pessoa.

Tradução da globo: "Rei Patas".

Circulando um pouco mais, Kenor ouve sons de água. E acaba encontrando a fonte dos desejos.

4 – Capela do Fogo

Separados de Kenor, Turko e Bronthodox seguem um acesso de serviços que ligam o Salão de festas a uma capela ampla, com muitos assentos. Um palanque e uma mesa. Na mesa, o que parece ser um sacerdote dormia e roncava.

Bronto pensa em explorar os vários desenhos daquele lugar, mas começa a ficar sonolento. Precisa se esforçar para não cair no sono onde estava. Percebe que um vapor constante provocava o sono... Não sabia se era um ataque ou uma outra falsa armadilha de prazer ou relaxamento como a Croacatriz. Decide voltar.

6 – A Fonte dos Desejos

Kenor encontra a tal fonte dos desejos que Hunk usou para ajudar o grupo... Percebe que apesar da premissa, não era muito utilizada. Imagina que moedas de ouro não eram o dinheiro corrente em Felis Qard. Mesmo assim, ele decide tentar conseguir algumas com a população carnavalesca.

Acaba precisando trocar um beijo longo com uma gata velha e gorda por uma moeda.

Então, após ter certeza que ninguém mais estava na Fonte, Ele lança sua moeda, e deseja:

“Desejo que Alura seja teleportada para o meu lado”.

A moeda “quica” na água e volta para a mão de Kenor.

Ele tenta de novo. “Desejo SER TELEPORTADO para perto de Alura”, ele pensa. O mesmo acontece.

- Pense menor, garoto!

Kenor vê que alguém esperava sua vez na fila, um folião mais maduro. Com o cavaleiro confuso, aquele estranho se aproxima.

- Aposto que tem mulher envolvida, não é?

- D-de certa forma... – concorda o selvagem.

- Tipo, não deseje que ela, sei lá, “que ela me ame”. Pense primeiro que ela repare como você é boa pinta. Trabalhe mais indiretamente!

Kenor considera o que o folião intruso fala. “Desejo saber onde está Alura”, pensa em silêncio. E enfim, a moeda entra.

Kenor se vê fora de seu corpo, com a consciência expandindo por todo o castelo. Percebe-se olhando a área 8, um jardim interno. Uma jovem sentada num banco.

Ela ergue o olhar. Ela o percebe.

- Kenor?!? – espanta Alura.

O ex-senhor dos herculóides sabia agora onde estava a Sacerdotisa.

 

Antes de sair, Kenor vê o folião jogando uma moeda e desejando: “Que meu irmão esqueça a minha dívida”, e a moeda voltando, para sua decepção.

(...)

Brontho estava agindo muito estranho, completamente fora do controle depois de respirar os gases do sono da Capela do Fogo (nota: Não por orientação do Narrador). Acaba indo dançando com as folias que encontrava de volta à Capela da Terra (3). Lá, encontra Marga e Mojaba ainda tentando despertar a Croacatriz. O embaixador acaba provocando a foliã e leva um tapa, e tenta ir para a área 7. Os guardas se alertam e o intervém.

- Essa área é proibida!

- Eu quero descansar! – insiste o brontossauro.

- Vá para a Capela do Fogo! – eles apontam para a área 4.

Bronthodox, loucasso, decide voltar para o Salão de entrada. Lá tinha aquela primeira odalisca, que aceita dançar com ele.

(...)

Kenor e Turko comentam a descoberta no poço dos Desejos. Agora sabiam como chegar em Alura. Eles não mais viam Brontho, mas percebem Mojaba tomando um nojento beijo da gata gorda em troca de uma moeda para acordar a Croacatriz.

Era uma oportunidade, com os guardas ocupados. Kenor saca a capa da invisibilidade de Sheyla, Turko lança um encantamento de invisibilidade em si mesmo, e partem para alcançar o jardim em que Alura estava.

7 – O Poço das Sombras

Turko traduz a Kenor os dizeres naquela área: “Não entrem. Proibido”.

Dobrando um corredor e subindo um lance de escadas, chegam ao que parecia ser um sanctorium. Colunas entalhadas, mesas com tubos e papiros. Um enorme fosso no extremo leste, que parecia um espelho para o grande vazio. E no oeste, duas gaiolas... Uma de prata e uma de ferro.

Os cavaleiros invisíveis temem pelo que quer que aconteça lá... E tinham razão. Ao tentar passar para os jardins além daquela câmara, algo se meche no fosso. Dois enormes vultos semicorpóreos emergem do fosso e atacam os invasores. Eles claramente ignoravam a invisibilidade, mesmo a da capa de Sheyla.

Mas a lança de Kenor e as magias de Turko são mais que suficiente para revidar o ataque. Uma das sombras até tenta drenar a força de Kenor, mas é rechaçado. Da que Kenor destruiu, caiu um livro de encantamentos. Da de Turko, uma adaga negra. Os cavaleiros apanham os itens.

(...)

Enquanto isso, Bronthodox ouvia uma marcha pesada além dos portões do palácio. Também cornetas. Fica preocupado.

Mas já que dançava com a Odalisca, quis disfarçar. Os dois rodam pelas escadarias na direção da porta. Brontho pensava em se afastar, abir a porta e ver o que estava acontecendo...

... E até que consegue... Só que em algum momento da dança, a Odalisca colocou ALGEMAS nele.

O grupo ignorou a odalisca quando chegou, relevando sua ameaça em potencial. Só que Carnivus não era tolo. Após a invasão de Alura, ele deixou Kitrina, a grande espiã, para vigiar Paw e a prisioneira. Ela não foi enganada tão facilmente pelo grupo, que sequer se esforçou. Apenas enviou a mensagem para o Rei Militar e aguardou.


Brontodox sentia falta de ter seus seis metros enquanto olhava de cima para baixo aquele leão guerreiro. E assim que pergunta quem ele era, Brontho diz ao Rei:

- Eu sou amigo do Hunk.


(...)

8 – O Jardin de Alura

Kenor e Turko chegam a um jardim interno, com armário, uma cama de mogno, e uma Alura assombrada ao ver os dois materializar-se no ar. Ela estava grata, mas ainda preocupada.

Explica que as gaiolas eram para ela. Os Catfolks não costumam ter prisioneiro. Carnivus arrumou a gaiola de ferro, que a incomodou e a Rei Paw também. Então, comprou outra de prata, um metal “Mais bonito”, como se fosse melhorar o barbarismo. Enfim, decidiram provisoriamente usar um desejo para que ela não deixasse o jardim até que decidissem por algo melhor.

Mas com o desejo ainda ativo, Alura não poderia ir com o grupo... “Mesmo se eu quisesse”.

- Como assim? Você quer ficar aqui?

- Eu queria que HUNK me salvasse. – ela fala enfim. - Era o momento dele. Ele precisa aceitar seu destino, Kenor. Hunk precisa confrontar seus medos e o rei. Por isso me deixei capturar.

Kenor e Turko não estavam certos que poderiam fazer o que Alura pediu. Decidem deixar com ela o manto de Sheila, e disseram que iam desfazer o desejo que a aprisionava com outro desejo. Quando sentisse que estava livre, pediu que ficasse invisível e saísse.

Os Cavaleiros decidem voltar ao Salão de festas e pensar no que fazer... Foi quando constataram que tudo estava arruinado.

A CHEGADA DE CARNIVUS

Turko e Kenor percebem que o Chefe Carnivus já tinha capturado Bronthodox e Belial petrificado. Guardas estavam espalhados pelo Salão, e não havia mais música. Ele berrava: “HUNK! O QUE VOCÊ FEZ!?!?!”

Duas coisas que o cantineiro implorou: Não falarem com o rei, e não o envolver... e o Brontho faz os dois!

Bronthodox decide exercitar seu dom diplomático. Suas palavras acabam despertando a curiosidade de Carnivus. Mas Bronthodox pede uma audiência em particular com Rei Paw, que imaginou ser mais favorável que o rei guerreiro. Paw diz que os Dois reis de Felis qard eram iguais. Então, os dois o ouviriam.

Carnivus espontaneamente tira a algema de bronthodox, já que era uma audiência, não podia ser como prisioneiro. Brontho, querendo afastar os reis do salão para dar uma chance aos amigos, pede para ir a um lugar sossegado. Paw indica a Capela do Fogo, e para lá os três vão... Mas antes, Kitrina recebe um saco de moedas de ouro e ruma para o poço dos Desejos.

Kenor e Turko se misturam à população. Eles flagram Hunk, desolado, com as mãos na cabeça, praguejando o que aconteceria com ele quando Carnivus voltasse.

Os Cavaleiros sentam ao seu lado, e dizem que precisou de coragem para fazer o que ele fez. Mas precisaria fazer mais. Hunk diz que não queria aceitar essas coisas de “destino”. Não queria abandonar seu lar, e se expor aos perigos do mundo exterior.

Kenor fala que ele mesmo é um banido de seu lar. Que sabia que estava fazendo um grande sacrifício para proteger sua terra ao proteger o mundo e o universo. Hunk sente que o ex-selvagem poderia ser igual... Mas então, Kenor fala que “quando tudo terminar, ele poderia voltar para casa”. Parecia que Kenor estava em negação.

Mas Hunk tinha se escondido demais. Ele precisava fazer algo.

Ele se levanta, e ruma para a Capela do Fogo. Turko e Kenor seguem, dando-lhe apoio moral.

(...)

Antes de entrar na Capela, Rei Carnivus apaga um enorme incensário flamejante do acesso principal, desativando os gases do sono. Carnivus toma um assento na direita, Paw um da esquerda, e Brontho sobe o palanque, e senta-se no chão.

De forma devagar e prolixa ele fala do “grande escopo” e de “alianças com o mundo exterior”. Se era uma venda de sua causa, se era uma estratégia de enrolar, só ele sabe (sim, isso inclui o narrador). Mas no meio do discurso, ele sente algo na bunda.

Sua cauda parecia querer ressurgir.

Os Reis tinham noção de como aqueles intrusos se infiltraram. Deixaram Bronthodox fazer seu discurso, mas mandaram Kitrina ao Poço dos Desejos desfazer quaisquer subterfúgios que o grupo tenha planejado. Por pouco Kenor e Turko não são flagrados perdendo o disfarce em público.

Eventualmente, tudo acaba. Bronthodox infla seu tamanho real, para o espanto dos reis.

Devidamente apresentado, Bronthodox decide apontar para o que seria “uma “ameaça aos Catfolks” na forma do Comodoro Filler.

Carnivus informa que ele conheceu Filler. Ele esteve numa audiência com ele e Randor, em Etérnia. E ele falou muito do brontossauro, que “atirava em botes de fuga e ameaçava comer a cabeça de moças”. Aparentemente, ao desligar na cara do poderoso síndico do crime, Bronthodox atraiu um inimigo pessoal, que tinha poder diplomático para ser ouvido por reis.

Cansado da enrolação, Carnivus determina que era alguém que se diz amigo dos Catfolks, mas invade disfarçado uma cidade oculta, mente e trai, E tem um passado violento e sem honra.  Tudo o que temiam que os thunderianos trariam a Etérnia.

É quando, se esforçando para não gaguejar, Hunk chega com Kenor e Turko. “Os conspiradores estão todos aqui” – estende Carnivus. E chama-os de “amante de Thundercats” e “Servos de Mum-rá”.

Hunk diz que Alura e os amigos não eram invasores. Eles eram seus convidados.

Carnivus mostra os dentes.

- Só os reis e os sacerdotes podem convidar forasteiros, “Cantineiro”. – o rei fala como se fosse uma palavra pejorativa. – Você abandonou quaisquer privilégios quando escolheu ser um humilde cozinheiro! E acredite você escolheu bem! Ao menos sua comida é boa!

Hunk tenta falar mais, mas bronthodox o interrompe nonsensicalmente. Talvez ainda sob efeito dos incensos (ou era o álcool consumido pelo jogador). Hunk girou os calcanhares para sair, mas Kenor o deteve, estimulando a confrontar seus medos e o assustador chefe. Ele precisava ser o herói agora.

- Não gostou do que eu falei, Cantineiro? – insiste Carnivus. – Faça algo a respeito!

Hunk baixa o semblante com os olhos fechados, como se concentrado.

- Vamos! – o rei quase o empurra. – Faça ALGUMA COISA a respeito!

- Eu já o fiz. – Hunk fala.

Gritos. Confusão. Algo acontecia no exterior. M soldado vem correndo dizendo que a cúpula caiu! Felis qard não estava mais oculta. Algo tinha acontecido com o leão.

- Eu quem pediu ao Leão que a redoma fosse desfeita. – fala Hank. – Eu sou Hunk, do clã Sacerdótico. Paladino do Leão Amarelo, e os forasteiros são MEUS convidados!

Uma armadura se materializa sobre as roupas do Paladino.

Hunk diz que o Leão ainda protegerá Felis Qard, mas não vai mais ocultá-la do mundo. Que os Catfolks deveriam se juntar ao resto do mundo como Bronthodox disse.

Chefe Carnivus fica pasmo com aquela ousadia por alguns segundos, e enfim gargalha. Pega paternalmente os ombros do paladino. Sempre quis que Hunk assumisse seu lugar como defensor de Felis Qard. E que aquela confusão toda valeu a pena, agora que a cidade tinha outro herói.

Paw quem apontou que não fazia mais sentido manter prisioneiros perpétuos. Pois o objetivo era manter a localização oculta, coisa que não era mais possível sem o ocultamento.

Carnivus concorda, mas ainda não estava feliz com aqueles estranhos em seu lar. Ordena que saiam livres, e levem a “princesinha”. Só alerta Brontho antes de ir: Randor não foi convencido por Filler, mas já possui uma imagem de você.

Nas escadarias do castelo, Alura abraça Hunk e Kenor. O Paladino diz que ele precisaria assumir suas novas responsabilidades, e não iria com o grupo. Mas recomenda que não demorem. Carnivus poderia mudar de ideia. Belial é restaurado e o grupo parte pelos portões da cidade.

Fim da Aventura

Já no deserto, eles conversavam sobre aquele estranho e orgulhoso povo. Como era triste que eles ainda traziam tanta desconfiança, mas havia futuro para a paz.

 

Alura quem percebe primeiro. Coça o nariz e esfrega o olho. – Vocês trouxeram daquele incenso de sonolência?

Todos negam

A sacerdotisa percebe então que era diferente. Era grosseiro... Maligno... E cai no sono.

Turco apaga quase que instantaneamente. Mesmo Kenor e Bronthodox sentem suas forças esvaírem em um sono. Mantém a consciência para ver Belial, o único imune àquele potentíssimo gás do sono, sendo o único entre o grupo e três vilões que surgem para capturar os heróis.


Referência:

He-man MOTU Clássico: “O Gato e a Aranha” – Rei Paw (traduzido como “rei patas”) & Kitrina

https://www.youtube.com/watch?v=w6JClCCfqD0

He-man 200x - Rei Carnivus

https://www.youtube.com/watch?v=qNnkajL-8B4

6 de agosto de 2020

A GALÁXIA DO LIMBO - Os Cavaleiros '80

LIMBO é uma galáxia que está em constante movimento espiral. A direção desse giro indica o "norte" (Dividindo entre "Alfa, Beta, Gama e Delta") e toda a "geografia espacial". A representação acima é uma mera representação da galáxia, e ainda está incompleta, pois ignora dimensões maiores - como é o caso das inevitáveis Incursões.

 

O Limite do Ano Luz  (ref: Silverhawks)

 

Apesar do nome, é bem maior que "um ano-luz". É a região central, com os planetas mais povoados, evoluídos e pacíficos da galáxia. A Ordem interplanetária nesse domínio é mantida pelos Silverhawks, com jurisdição consideravelmente restritiva. Planetas fora do "Limite do ano-luz" não são signatários, e, portanto podem ignorar a autoridade dos Silverhawks.


O NINHO DOS FALCÕES é a base dos Silverhawks mais próximas a Gama 745323, onde ocorrem nossas aventuras. 

 

Além do Limite do Ano-luz  (ref: Múltiplos)

 

Os Galaxy Rangers se encarregam de... Bem, todo o resto. Desde os Detetives Espaciais "Tokusatsu" dos quadrantes Beta e Delta (ou "o Oriente") aos múltiplos centrados em unidades celulares nos quadrantes Alfa e Beta. Contudo, não há restrição a um patrulheiro de um quadrante interferir em outros. É o caso de GUNGYVER, Originário do quadrante Delta, que pode agir livremente em "Gama 745323" por causa de seu Corredor Zeta.

 

Corredores Zeta  (ref: Homebrew)

 

 Muitos Patrulheiros espaciais preferem usar naves, mas alguns possuem acesso a teleporte via Raios Zeta, que se movem muito mais rápidos que a luz e pode cruzar a galáxia instantaneamente, mas ter acesso a um exige cálculos astronômicos de coordenadas, repetidores em sistemas solares diversos – e alguma autoridade ou autorização para usá-los - e outros problemas logísticos. Ter um corredor já calculado é mais valioso aos Patrulheiros que muitas naves.

 

 O Patrulheiro Espacial Gungyver possui um corredor particular, conseguido com a colaboração da Patrulha Estrelar e da brilhante Hon-sa, que liga-o à sua unidade da patrulha quase do outro lado da galáxia. Esse corredor é sujeito a interferências naturais e externas - como foi a Rede dos Fillers que quase o impediu de auxiliar os Cavaleiros no ataque Filler. Thundermoon se tornou um repetidor para o Patrulheiro e demais colegas, bem como deu um acesso de teleptransporte planetário aos Cavaleiros ’80.

 

Lugares de Interesse:

 

Domínios do Monstro Estrelar (ref: Silverhawks)

 

Região não-oficial onde o sindicato do crime do Monstro Estrelar (Moonstarr) atua. Centrada na Lua-estrela de Limbo uma estrela anã vermelha bizarra que concede poderes sombrios ao Líder - possui boa parte de sua região além do limite do ano-luz, para quando precisam evitar os Silverhawks. Mas atuam dentro do limite, pois lá é que está o lucro.

 

Domínio Filler (ref: homebrew)

 

Um pouco mais formal, embora bem menor que o domínio do Monstro Estrelar. Planetóides do setor Gama além do limite cujo governo corrupto acabou no bolso do poderoso Comodoro Filler, tornando a região um reduto da pirataria galáctica.

 Fillers geralmente são associados à pirataria, mas depois de um encontro marcante do Comodoro com Crysálida 60 anos atrás, ele mudou seu foco. Hoje, os Fillers são uma organização criminoza bastante prolífica, e pretendem trazer problemas diversos aos heróis.

Antiga Thundera  (ref: Thundercats)

 

Os restos do planeta Thundera, que colidiu com Plundar, permanece no quadrante Delta. É possível traçar o caminho de detrritos até Gama 745323.

 

Antes que perguntem: "Por que não foram para Bloch que é mais perto?": Lembre-se que este mapa é uma REPRESENTAÇÂO! A Galáxia gira, e o percurso no sentido horário (o do giro) é o que ocorre mais naturalmente.

 

Sistema Gama 745323  (ref: Múltiplos)

 

Este é o sistema em que quase tudo dos CAVALEIROS '80 ocorre. Um sistema solar pequeno, mas peculiar.

 

O segundo planeta, outrora um rochedo desolado, se tornou o Planeta Penal 10  (ref: Silverhawks & Thundercats), também chamado de "Planeta penal Cinza". Lá, o Monstro Estrelar ficou preso por 300 anos até a sua fuga alguns anos atrás. Também é onde atua Mandora, a Caçadora do Mau. O habitante de maior destaque atualmente lá é Rachell Filler.

 

O Terceiro Mundo deste sistema é informalmente chamado de Etérnia, uma fonte de poder e magia para o universo, e lar do Castelo de Grayskull. Também é um destino comum a refugiados dos quadrantes "sul", como foi o caso dos Thundercats e de BraveStarr e sua tribo.

 

Terceiro planeta tem duas luas naturais, e recentemente ganhou uma terceira lua artificial, uma cidade-foguete que escapou da destruição de Thundera e foi resgatada pelos Cavaleiros '80 agora serve como um espaçoporto, e isso tornou Etérnia - e por conseguinte todo o sistema Gama 745323 - candidatos a entrar no Limite do Ano-luz.

 

Outras Galáxias relevantes:

 

VIA-LÁCTEA – onde fica o planeta Terra e o planeta Reptilon  (ref: Dinosaucers)

ETÉRIA – Planeta-gêmeo de Etérnia, está tecnicamente falando em Gama 745323... Mas por OUTRA dimensão. É o domínio da Horda, e já foi visitadapelos Cavaleiros... e vai fazer uma chegada desastrosa em alguns meses...

GALÁXIA DE CRISTAL – Formação “viva”, origem de Crysálida. Secretamente, foi criada a partir de Unicron.

CYBERTRON – Planeta natal dos Transformers. Atualmente é um planeta morto sob poder dos Decepticons.

DESPONDOS – “o espaço entre universos”. Lá fica o Salão dos Heróis e o planeta que os garotos de Caverna do Dragão estão presos: Inferno.

TROLLA – Lar de Gorpo e Turco, fonte de magia caótica. Existem ursinhos vivendo em nuvens, pôneis e unicórnios falantes, e tudo o mais. Há rumores que Trolla está sob controle de uma Crysálida da Galáxia de Cristal.