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10 de abril de 2020

Ato II Tomo II - Os Cavaleiros '80

No episódio anterior: Os Cavaleiros foram perfeitos na sua função de enfrentar perigos e bater nos vilões... Mas o aspecto social deixou a desejar. Agora, estão entre uma turba furiosa e um Vampiro-rei pedindo “audiência de condicional”.

(play Intro)

TEMPORADA 2

A Aura do Alfa, e a Sabedoria do Juiz


Kenor tem uma ideia e procura um Palanque... Turco não sabe bem o que é um palanque, então escava um buraco... Gungyver e os guardas ethernianos acabam não ousando agredir os civis furiosos...
Kenor olha aquela multidão furiosa, “latindo” sem sentido. Era agora apenar feras em um bando...

... E com feras, ele sabia lidar.

Talvez porque após tanto tempo ser um servo, Kenor se tornou um líder, sentiu as experiências naquele diverso mundo de seres mas manteve-se fiel a quem era. Kenor se tornou o que o Mestre Dorno falou uma vez:

Um Alfa.

Ele bateu ritualisticamente as mãos em seu torax e exigiu CALMA da multidão. Sua voz, como o urro dos grandes felinos. Um respeito natural se prostrou na turba, e todos pararam para ouvir.
Kenor fez um discurso. Lembrou de quando lutaram contra o Exército dos Malditos por aquele povoado, e que eles eram aqueles entre os Malditos e os mineradores.

O novo dom de Kenor funcionou. Aos poucos, a turba aceitava, e se debandava. Talvez ainda não confiassem, talvez acreditassem que eles tenham provocado a fuga... Mas por hora, teriam paz.

Com a ordem reestabelecida, Kenor pode averiguar que na confusão Deoito desapareceu. Gungyver percebeu meia dúzia de ligações perdidas de Hon-sa. Turko, que quando foi no banheiro, ficou com papel higiênico na barra do manto.

- Que história é essa de que alguém libertou a Rainha dos malditos? – Hon-sa pergunta, quando Gungyver retorna a ligação.

- Longa história. – O Patrulheiro desconversa.

A Thunderiana convida-os a ser cobai... Digo, beta-testers de uma coisa para ela. Gungyver explica que precisam esperar até que Bravestarr chegasse. E somente depois de 8 horas

- Não. Depois de no máximo 50 minutos! – Ela fala com estranheza. – Vocês têm um SATÉLITE ORBITAL com teleporte! Aguardem o alinhamento adequado a cada 50 minutos e puxe ele!

Realmente o grupo esqueceu. Já tinham as instalações básicas do seu castelo ativos desde o episódio anterior (mas infelizmente o Andarilho que fez vezes de Narrador não comentou).
Feito isso, os Heróis anteciparam a chegada de Bravestarr, Trabuco, e a acompanhante deles: A Juíza J. B. McBride de Novo Texas.
Explicado a situação, o xerife entende a necessidade do segredo, e rende os heróis na guarda do templo. A juíza decide ao menos ouvir o Rei Blod. Turko, discretamente, lança um feitiço que amplia a sabedoria da Juíza – sim, ele também evoluiu desde a primeira temporada – para garantir proteção à magistrada contra poderes hipnóticos da criatura.

Bravestarr comenta ao ver que Turko fez algo: "Ela é comprometida"!

Então, sem desculpas e com tempo limitado do alinhamento, os heróis saltam para Histmo.

(...)

Eles chegam a uma cidade diferente. Estava cheia de bandeirolas e eternianos musculosos. Uma roda-gigante e um carrossel eram instaladas. Com um “ta-dááá”,  Hon-sa mostra no que estava trabalhando: uma montanha russa, inspirada no carrinho que caiu no Salão dos Heróis, e agora era usado na atração.

Hon-sa explica que o Rei decidiu reorganizar os Jogos Ethernianos, uma série de eventos esportivos para “amenizarem” a atração final: o duelo de espadas entre Lion-o e Rei Carnivus dos Catfolks que poderia definir o destino dos Thundercats em Etérnia.

Hon-sa quis colaborar com a “Montanha Cheia de Curvas”, e precisava testar a caminhada com o carirnho cheio – 4 pessoas. Ela é apresentada à foice “Belial”, e acha que podem levar. Elak, o herculóide, era grande demais para o carrinho, mas Glob podia ir espremido. Kenor decide mandá-lo para sua terra natal, informar a Dorno sobre suas aventuras.

Então, todos entram no carrinho. Hon-sa puxa a alavanca, e começam a entrar na estrutura.
Antes do primeiro mergulho, passando por estátuas móveis de dragões e outros monstros, eles percebem que os trilhos se abrem! O grupo cai vertiginosamente numa cacofonia de cores e sons, imagens desconexas que faziam pouco sentido.

Masmorras e Dragões

Lentamente, cada um volta a abrir os olhos.

Eles se viam em um lugar estranho, numa clareira elevada de uma floresta. Não acham seus equipamentos tecnológicos ou mágicos consigo, e mesmo suas roupas estavam estranhas. Hon-sa usava um vestido de placas e óculos steampunk; Kenor usava um colete felpudo a-la Tundarr; Turco usava variação mais sombria de suas vestes, e um capus ao invés do chapéu pontudo; e Gungyver, o que parecia ser uma armadura de placas ancestral. Só Belial estava imutável.

Mas diante do grupo, estava um enorme dragão!

Ele era platinado, com escamas metálicas, extremidades pontiagudas e um ar poderoso. Era enorme e volumoso. Ele caminha com autoridade na direção do grupo, urrando como uma fera.

Gungyver invoca sua armadura metaldex... Ou ao menos tenta. Seus raios Zeta não funcionam. Ele fica na posição com cara de tacho, enquanto a fera marchava. Todos pareciam terem perdido seus poderes – mágicos ou tecnológicos.


- MOVAM-SE! – decide Kenor, instantes antes de uma barragem de raios e trovões saírem do sopro daquele terrível monstro. Alguns se escoriaram, mas todos se afastaram. E o Dragão atacaria de novo...

... Se um enorme tecido vinho não pousasse na sua cabeçorra, encobrindo-a momentaneamente.

- Precisarão mais do que isso... Para deter Bahamut. – fala uma voz pacífica e tranquila.

Um ser diminuto, com idade avançada visível, aparece. Ele tinha longos cabelos negros, e um hobe negro com detalhes em vermelho escuro, além de um ostencivo pendente com uma gema brilhante no peito.

- Vão precisar de armas novas... – proclama o intruso. Ele aponta para cada um deles.
- Paladino! – diz, apontando para Gungyver, fazendo uma espada magnífica surgir em suas mãos.
- Artífice! – para Hon-sa, dando a ela um martelo metálico com “jatos” de impulso.
- Druida! – Um manto com pelos castanhos encobre os ombros de Keldor. Ele, instintivamente, se sente em sincronia com cada animal na região.
- Feiticeiro... – Uma varinha de condão aparece nas mãos de Turko. Ele sente que aquela “arma” poderia restituir e canalizar seus poderes perdidos.
O Intruso encara a Foice longamente.
- Eu não esperava você... – fala ele. – Acho que vou chamá-lo de Uni.
O Dragão dá sinais que iria se libertar do tecido. Gungyver decide não esperar. Ele ataca com sua espada, que demonstra grande poder, similar a sua original. Consegue um corte na perna da criatura. Belial voa junto e atinge o mesmo ponto. Agora, o ferimento causado seria incurável.

Quando a criatura se liberta, Turko faz surgir um enorme pneu de trator, a servir de focinheira para a besta.

Kenor tenta invocar “Carga do Thundro”. Mas algo diferente acontece. O Manto o envolve, e o transforma em uma espécie de dragão oriental serpentinoso, com cabeça de cão, largo o suficiente para ser cavalgado.

Quando perceberam que o misterioso intruso não estava mais lá, Gungyver e Hon-sa montam em Kenor, que voa pelos céus, ao som de ♪♫Never Ending Story♪♫, seguidos de perto  por Turko e pela foice.

A viagem foi fantástica. O vento nos cabelos, e a visão daquele misterioso mundo, com céus magentas e sem estrelas, similar à estranha dimensão onde ficava o Salão ds Heróis. Viam a grande floresta em que estavam, as montanhas ao norte, os pântanos ao sul...

... E Kenor percebe que seu poder era temporário. Ele começava a perder a forma de Falchior...
Ele reduz a velocidade tão habilmente quanto pode. Ninguém se feriu, mas todos estavam no chão.

- E agora? Para onde? – pergunta alguém.

- Não é como se tivéssemos uma BÚSSOLA! – protesta Hon-sa, batendo seu malho gigante em uma rocha, com frustração.

A rocha se torna uma bússola de rocha. Desproporcionalmente grande, primitiva, mas funcional. Começava a entender as aplicações de sua arma.

- Que tal... Norte?

Ainda havia um dragão nas proximidades, e os heróis não tinham suas melhores armas. Kenor tenta se transformar mais uma vez – agora em lobo – e guia o grupo pela mata fechada, certo que o dragão não poderia vê-los dos céus nem entrar com seu tamanho.

Após uma caminhada, encontram uma nova clareira... E lá, surge novamente aquele baixinho misterioso.

- Eu sou o Mestre dos Bruxos. – apresenta-se. – E tentarei ser seu guia neste mundo.

- Por que viemos para cá? – pergunta Kenor.

- Simples... – O diminuto ser fala. – Porque vocês estavam alhures antes!

Outras perguntas são feitas. Ele continuava a usar as alcunhas que deu para se referir ao grupo.  Mas enfim revela: “Neste mundo, as Armas são a fonte de poder. E suas armas vão atraír caçadores. Estes também possuem armas, e nas deles, está a chave para vocês retornarem a seu mundo”.

E numa das passagens arbitrárias pelas pernas do grupo, ele desaparece.

Após alguns minutos de silêncio confuso, Hon-sa decide “testar” seu martelo – uma versão inferior e primitiva da nanoforja, em suas palavras.  Ela gera um DRONE e um aparelho para enxergar – que parecia a cabeça do Quarterhead...

... Ela visualiza orcs nas montanhas ao norte. Povo-sapos nos pântanos ao sul. Não via o dragão...
... Mas ao tentar sobrevoar o Oeste... o drone é abatido. Pelo que parecia ser um raio-flecha de energia dourada.

Certos que eram “os caçadores” que o Mestre dos Bruxos avisou, eles precisavam decidir se iam fugir ou lutar.

Decidem fugir.

Os Sete Caçadores

Como os antagonistas vinham pelo Oeste, eles decidiram ir para o Leste. Kenor, o melhor habilitado por ser um selvagem e druida, prefere ficar no fim do grupo, ocultando os seus rastros.
Gungyver decide tomar a liderança da marcha. Mas sua desconfortável armadura primitiva fazia o avanço ser ainda mais moroso do que o necessário para o grupo não se espalhar. Perdem precioso tempo, e não percebem.

Após algumas horas, sem ter mais sinais dos caçadores, a Foice Belial – que enxergava por meios distintos dos ordinários - percebeu que o Manto do Druida não estava mais nos ombros do selvagem.
Afastado dos dois, invisível aos demais sentidos, uma competente ladra arrastava o manto discretamente.

Dado o alarde, a foice e o selvagem deixam a formação e passam a perseguir o misterioso vulto. Kenor tenta agarrar o manto, mas é impedido pelos reflexos da ladra. Mas consegue perturbar um capuz roxo e, por uma fração de segundos, ele viu uma jovem ruiva assustada que se afastava com talento de sua perseguição.

Infelizmente a invisibilidade não funcionava em Belial, que voando como uma roda de laminas, ataca sem ganas a ladra. Ela retorna à visibilidade, com um sério e incurável corte às suas costas.

- SHEILA!!! – urra um outro que se aproximava. Uma criança... Com um tacape.
(...)
- Crianças?!? –estranha Kenor. Dois se juntavam à ruiva em dor no chão. Um era ainda mais jovem, e usava um elmo com chifres que lembrou muito o de Deoito. Outro, mais velho mas consideravelmente menos determinado, usava vestes de cavaleiro e trazia um escudo.

O pequeno Bárbaro tenta golpear a foice com seu tacape. Ele erra, mas ao bater no chão, provoca um terremoto. Uma pequena clareira se abre com as árvores e arbustos próximos curvando-se. Aquilo era perigoso! A foice tenta contra-atacar, mas resvala em algum tipo de campo-de-força projetado do escudo do Cavaleiro.

Kenor dá um salto acrobático e recupera seu manto. Turko, Hon-sa e Gungyver retornam, mas também o reforço dos Caçadores: Uma moça morena com uma vara extensível brilhante, um mago com a mão enterrada em um gorro verde, e seu líder, um arqueiro com flechas de energia douradas que provavelmente foi quem derrubou o drone original.


A visão de Sheyla, a ladra, ferida no chão torna os jovens irritados. Kenor tenta usar o mesmo poder que acalmou a multidão na Mina dos Widgets. Mas só um – o Cavaleiro – pareceu acalmado. E considerando que ele estava com medo antes, o efeito foi o oposto.

Hon-sa gira e arremessa seu martelo. Ele resvala no mesmo efeito no escudo do cavaleiro, sendo desviado para longe. A acrobata usa sua vara para lançar-se aos céus, e apanhá-lo em pleno voo.
- Legalzinho... Mas nada que surpreenda uma thunderiana! – comenta Hon-sa, saltando com igual facilidade, mas sem ajuda de varas, e dando perseguição. As duas somem nas copas das árvores.

Highlights:


  • O Arqueiro decide retomar o controle da emboscada. Usa suas flechas para tentar desarmar Gungyver. Depois, para criar uma rede. Consegue aprisionar a Foice.
  • A arma de Bob, o Bárbaro, era extraordinária, mas seu infante guerreiro ainda não. Gungyver consegue desarma-lo. Temendo estarem perdendo as armas para os caçadores, Kenor aproveita e toma o tacape para si. Bob, mesmo sem armas, tenta tomar de volta, mas não tinha como suplantar a força de um homem adulto.
  • Kenor decide pedir a Blob para imobilizar a criança... e então percebe que seu aliado não estava aí. Ele estende seus sentidos pelos animais e o encontra... cinquenta metros adiante?!? Como ele chegou lá?!? Decide abandonar a luta e ir resgatá-lo... E leva Bob consigo. (comentários em off: tiozão em tanga de couro levando menino seminu para o mato?!?)
  • Turco e Presto começam um duelo de habilidades mágicas pouco úteis. O trollano lança bolhas de sabão. O humano puxa um ventilador para soprá-las longe...
  • O impasse permaneceria se do nada um UNICÓRNIO infantil não surgisse, e roubasse a varinha de Turko, sumindo em pleno ar com um teletransporte.
Com Bob e Kenor e Diana e Hon-sa fora das vistas, algo estala no íntimo do Gungyver. Aquele cavaleiro a seus pés só pensava em proteger a companheira ferida. Companheira atacada traiçoeiramente por trás. Teriam aqueles “caçadores” alguma razão em lutar?

Decide, unilateralmente, encerrar a luta. Caminha de guarda defensiva. O arqueiro arma sua flecha, faz mira... Mas decide não atirar.

- O Mestre dos Magos disse para olhar além dos rótulo dos portadores das armas. – fala enfim, permitindo que Gungyver se aproximasse.

Com a paz alcançada, embora com cada grupo de seu lado do campo de batalha, eles se apresentam. Gungyver percebe que a Espada dava um meio de remover a maldição da Foice do ferimento de Sheyla, que passa a se curar normalmente. Os Cavaleiros descobrem que as crianças também entraram numa montanha russa, e também se viram perdidos naquele mundo, mas estavam lá há anos agora.

- Nosso dragão tinha CINCO cabeças! – Fala Erick, o Cavaleiro, como se fosse algum orgulho.

Os “caçadores” enfim revelam o motivo de estarem atrás das armas dos heróis. Eles descobriram uma forma de voltar para casa... Um portal estrelar. Mas havia dois problemas: O primeiro era que ele precisava ser alimentado por armas mágicas. Os jovens poderiam usar as próprias, mas para isso, teriam de deixá-las para traz quando fossem embora, que poderiam ser tomadas por um ser chamado de “Vingador” para destruir aquele mundo.

O outro: precisavam “inserir coordenadas” no portal, e eles não sabiam. Seu povo mal tinha chegado no satélite natural de seu planeta, quiçá, viagens intergalácticas?

Logo, lembra que Hon-sa foi uma navegadora estrelar. Talvez ela pudesse ajudar nesse segundo aspecto.  Decidem se separar: Turko, Hank, Sheyla e Belial iriam atrás de Hon-sa e Diana; Gungyver, Erick e Presto, iriam atrás de Bobby, Uni e Kenor; Salsicha e Scooby iam... uh, esquece..
(...)
O primeiro grupo via as marcas nas copas com facilidade. Acreditavam estar perto. Mas nesse ínterim, um “Nanico” aparece para eles. Era como o tal Mestre dos Bruxos, mas seus cabelos eram alvos, e sua túnica vermelho viva. - É o Mestre dos dos Magos! – apresenta Sheila aos novatos.

Esse novo – mas igualmente enigmático - figura deixa claro que havia forças opostas em atuação... “Nêmeses emergindo”. Disse que havia uma escolha a ser feita, e que apesar dele não poder ajudar mais, o outro não atrapalharia.

Quando eles invariavelmente perderam o baixinho de vistas, ele desapareceu.

Seguindo um pouco mais,  encontram a acrobata e a artífice, rindo e brincando de tiro-ao-alvo. Disse que eventualmente pararam de brigar e Diana contou sobre a caça às “armas” que deveriam abrir o portal. Quando perguntaram se Hon-sa entendia de portal estrelar, ela diz:

- Etérnia fica na Galáxia Limbo, Quadrante Gama, 745323. Terceiro planeta do sistema solar.

O grupo se anima. Podiam ir para casa então.

- Enquanto a Terra?

Hon-sa fica triste.

- P... Perdão... Precisa ser mais específica.

- Eh... Brooklin, Nova Yorque?

Hon-sa toca o ombro dela, e faz um gesto negativo com a cabeça. As três crianças suspiram desanimadas, mas Turko Não. Turko arregala os olhos...

(Off: Turko ganhou pontos de Inspiração por ajudar a Juiza McBride. O Narrador pediu a ele um teste de sabedoria que ele acreditou seria para ver se ele sabia como chegar na Terra. Ele falhou, mas gastou sua inspiração para um novo teste, e conseguiu um 18. Turko ainda não sabia chegar na Terra, mas sabia que Hon-sa estava mentindo. )

(...)

Bobby não consegue se desvencilhar de Kenor, que avança habilmente pela mata fechada... Até que um pequeno unicórnio aparecer, ameaçando-o com a varinha de Turko. Felizmente para ele, servia apenas como um graveto.

- Libertar... Amigo! – rosna a criatura em meio a seus “Bééés”.

- Eu não vou ferir seu amigo. – Kenor responde. O Bárbaro podia falar com animais.

Uni se impressiona.

- Você entende Uni? Você fala com Uni?!? Normalmente só dizem “Maldita Uni não fomos embora por causa dela” e “Eu não vou Embora sem a Uni”!

- Faz o seguinte: - Kenor começa. - Você me dá esse gravetinho na sua boca, e eu solto seu amigo.

Para desespero de Bob, o unicórnio solta a arma que tinha roubado. Kenor dá um afago nela, pega a arma, deixa Bob, e vai atraz de seu aliado.

(...)

Turko isola Hon-sa e confronta-a se realmente não saberia onde fica a Terra. Hesitando, a Thunderiana fala:

- Galáxia Via Láctea, Quadrante Delta, 414969. Terceiro planeta do sistema solar. Brooklin, Nova Yorque. – Confessa enfim. – Mas se eles souberem que eu conheço as coordenadas, podem nos convencer a mandá-los de volta e nós ficarmos aqui. E eu não quero ficar. Como eu poderia olhar para uma criança e dizer que sei como te mandar de volta, mas não vou?

(...)

Seguindo atrás de Kenor, Gungyver e a dupla de paspalho Erick & Presto encontram num galho o Mestre dos Bruxos. Parecia relaxado, olhando a natureza, ignorando a hostilidade no ar do Patrulheiro.

Confrontado sobre porque provocou a batalha, ele disse que não mentiu. Um grupo tinha as armas necessárias para o outro voltar. Mas haviam CINCO armas mágicas, e os heróis só tinham posse de quatro delas. E comentou que a Nêmese estava em atuação, e logo seria revelada. Logo em seguida, ao slatar do galho, jamais tocou o solo, desaparecendo de novo.

(...)

Kenor finalmente encontra Blob. Estranhava porque ele estava congelado no meio do mato. Deduziu que Uni, com seu teleporte, estava tirando os “mais fracos” do campo de batalha. Atacou primeiro o Blob, depois o pequeno Turko.

Algo distrai Kenor. Bobby havia voltado, cavalgando Uni, com um galho debaixo do braço como se fosse um cavaleiro de justa. Mas a batalha não prosseguiu.

Bahamut voltou.

Ele estava usando Blob como isca, e pousa na copa das árvores, dobrando-as com seu peso.
Bobby não parecia intimidado. Para evitar algo pior, Kenor usa de sua aura pacificadora no dragão. Não sabia se ia funcionar, mas ao menos atrai a atenção do monstro para si.

Bahamut Decide conversar com a dupla. Comentou que um ser chamado de “O Vingador” roubou armas do Cemitério dos Dragões após fracassar em apreender a arma dos protegidos do Mestre dos Magos. E ele estava lá para reavê-la. Mas temia que, quando terminasse, “a inimiga” apareceria.
Pouco depois de Gungyver, Erik e Presto chegarem, o dragão vai embora.

- Com aquele tamanho todo, só precisava ter uma cabeça mesmo! – comenta assombrado Erik.

(...)

Os grupos se reúnem. Turko jamais desmente Hon-as. E as informações são trocadas. Hank decide que, como eles não podiam voltar para casa, então ajudaria os Cavaleiros a retornar. E ficariam para trás para impedir que as novas armas caíssem nas mãos do Vingador.

Eles informam que o portal estava no Norte, na aldeia dos Orcs, em um platô elevado. Os doze heróis (11 + Belial) rumam na direção norte. A Foice mais uma vez percebe um espião escondido: O Demônio das Sombras. O mais fiel servo do Vingador!

Como estava afastado, há meio-caminho do platô, os voadores partem para detê-lo antes que a chegada da caravana da coragem fosse avisada. Belial tomou a dianteira. Mas ao invés de atacar a criatura, decidiu dominar sua mente.

Conseguiu perceber que aquela manobra era esperada. Pois O VINGADOR É O MESTRE DOS BRUXOS! Ele usou de uma arma –A quinta arma? – para se transformar em seu Nêmese, que é uma cópia do Mestre dos Magos. Aparentemente tinha os mesmos poderes! E preparou o cenário que lhe fosse mais vantajoso!

Antes que os demais pensassem o que fazer, Belial decide destruir o Demônio das Sombras.

Agora a Caravana da Coragem precisaria dominar o portal estrelar no coração da aldeia orc, lidar com um aparentemente onipotente Vingador, e ir para casa?


Próximo Episódio: as Nêmeses!


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