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15 de abril de 2020

Ato II Tomo III - Os Cavaleiros '80



 Perdidos em um mundo distantes, valentes e jovens heróis enfrentam um mundo de Masmorras e Dragões, buscando um caminho para casa, após um bizarro incidente com uma montanha russa. Mas nada poderia preparar aquele valente grupo para algo como o que estava para acontecer:
Se encontrar com os Cavaleiros ANOS 80!

Vamos focar neste quinteto for falta de coisa melhor.

Parte I – Preparação:

Juntando os recursos dos discípulos do Mestre dos Magos e dos Cavaleiros de Etérnia: A aldeia era uma formação não-natural. O “Portal” que os jovens indicavam era uma espiral irregular cravada na rocha, com rochas “soltas” em trilhos. Hon-sa deduz que é a forma de “entrar” as coordenadas para o mundo. A Thunderiana acredita saber como “traduzir” as equações para a passagem, mas precisaria de tempo.

Também informam que havia uma “caixa de pedra” no norte da espiral. Lá, deveriam depositar as armas mágicas que alimentariam o portal, ao menos um por pessoa, eles imaginavam. Era um dos dilemas dos jovens: Se voltassem para casa, deixariam as armas para trás para quem quiser pegar...

... E faltaria uma para a Uni. “Eu não vou embora SEM A UNI!” – afirma o Bobby.
Por fim, havia uma estrutura “em gancho” exatamente sobre a espiral. Não sabiam se era necessário para o portal, mas percebiam que, mesmo se fosse “estético”, caso alguém derrubasse a ponta que seja, o portal seria destruído, impedindo invasores posteriores.
Quanto à aldeia: Belial sentia energias negativas daquele lugar. Era uma aldeia profana. Isso lhe dava um aumento de poderes, era uma boa notícia (?!?).

Também tinha uma caserna estacionária dos orcs do vingador, que se apossaram de todo o platô. Estavam irregularmente distribuídos pela região. Havia “pontos cegos” que permitiriam chegar à aldeia ao menos... Se não fosse uma única construção no noroeste – uma torre de palafita fazendo atalaia – que tinha visão total do ambiente. Deveriam neutralizá-lo antes de um grupo maior chegar perto.

Também avistaram, num aterro no nordeste, um gigantesco BRONTOSSAURO! Era uma fera pré-histórica para os eternianos, mais antiga que os Herculóides, segundo Kenor. Não era um animal de batalha, provavelmente era usado para carga e obras. Kenor acredita que poderia usá-lo como distração.
Por fim: Hon-sa, quase que por acidente, encontrou Bahamut com um de seus drones. Ele estava quase no limite do horizonte. Mas olhava com atenção na direção da aldeia. Kenor cogita se ele seria um potencial aliado... Mas a jornada até o poderoso dragão demandaria muito tempo. Com a morte do Demônio das Sombras, o ataque iminente poderia ser percebido pelos orcs.

Parte II – A Invasão:

O grupo decide que alguém, de posse da capa da Sheila, deveria ir na frente desabilitar a sentinela da palafita do noroeste. Gungyver se voluntaria.
Nesse Ínterim, Kenor e Belial iriam aguardar para alcançar o brontossauro. Belial, de lá, iria dominar algum dos orcs servindo de espião e ajudando no caos, se necessário.
Os demais iriam se esconder nos rochedos onde não chamassem a atenção. Como Sheila tinha dado sua capa, Erick ficaria mais recuado, para protegê-la. O Cavaleiro não se sentiu muito incomodado com o “demérito”.
Gungyver partiu. Temia que aquela estranha armadura que era obrigado a usar fosse algum empecilho... Mas o disciplinado patrulheiro galáctico soube usar bem de sua invisibilidade. Entrou na palafita, a centímetros do orc, sem que o vigia se atentasse para o perigo. Com um único golpe contundente, que demorou longos segundos para fazer efeito, o humanoide estava desacordado. O Paladino então o amarrou humanamente, e deu sinal aos demais, antes de partir para junto do grupo principal.
Kenor e Belial não tiveram problemas para alcançar o dinossauro. Kenor invocou seus poderes da selva, mas algo estranho acontecia: Não conseguia se comunicar com a criatura.
O letárgico Brontossauro não pareceu reagir aos comandos do Senhor dos Herculóides. Teria alguma inteligência aquela criatura? Difícil dizer. Mesmo não podendo usar a criatura como pretendia, Kenor decide libertá-la. Uma vez livre, o Dinossauro quase foi embora do platô. Precisou de todo o esforço “diplomático” de Kenor para direcionar o animal para algum lugar mais útil.
Neste ínterim, A Foice rumou para a aldeia. Foi flagrado por um patrulheiro orc, mas rapidamente tomou sua mente. Agora, controlava o humanoide e tinha uma noção de suas memórias. Estavam em uma “isca” criada pelo mestre Vingador, que eles não viam há semanas. Aquele orc lembrava da primeira e frustrada incursão das crianças da Terra. E sabia que havia um batalhão considerável naquelas terras... Se acordassem, mesmo com os 12 heróis juntos, teriam problemas.
(...)

Gungyver se aproxima do grupo e fala que foi bem-sucedido. Hon-sa decide ir na frente, pré-programar o portal para quando fosse a hora, precisassem do mínimo de tempo lá, exposto aos orcs. A instrução era dos garotos cobrissem a fuga dos Cavaleiros, Apanhassem as armas mágicas, e fugissem antes que o Vingador/Mestre dos Bruxos aparecesse.
A thunderiana toma para si a capa de Sheila, e cede sua marreta de Artífice, para ela não ficar indefesa. Gungyver se achou muito competente quando usou da capa roxa... Mas perto da ágil thunderiana, ele parecia uma banda de fanfarra.
(...)

Belial percebe as rochas se mexendo. O plano parecia em ordem.
Contudo, Kenor não conseguiu que o brontossauro entrasse na aldeia. No máximo guiou-o a contorná-la. Não era de forma alguma uma criatura discreta. Muitos dos patrulheiros nas ruas e alguns dos orcs dentro das cabanas o perceberam por cima dos telhados das barracas. Mas estavam mais incomodados do que alertas ou aflitos. Brigavam entre si QUEM iria pegar a besta, tarefa mais incômoda e trabalhosa que necessariamente perigosa...
... Exceto se avistassem Kenor.
Com os primeiros domadores ameaçando aparecerem, Kenor tenta desenvolver um plano. Ele se preparou antes com a fauna local, procurando alguma fera para usar os poderes de transformação do Druida... Mas a conclusão que chegou era que o Vingador era a única criatura que aqueles orcs temiam, e ele não poderia se transformar no Vingador, só em animais...

... Mas o Vingador tinha uma MONTARIA!

Nos instantes antes de ser descoberto, Kenor se torna Pesadelo Voador. Ele é imediatamente reconhecido pelas criaturas. “O Mestre voltou?!?” questiona um. “Ele deve estar na vila, testando nossa segurança!”, rosna outro.



Certo que o desespero e a dúvida bastariam, Kenor decide usar sua nova aparência. Se o brontossauro não ia provocar a confusão, ele mesmo faria isso. Ele iça nos céus, e cavalga a noite, com seu hálito de fogo. Revoa entre as barracas, e ruma para uma decida do platô, longe da espiral e de seus amigos. Belial encoraja todos a seguir “o mestre”.
O Druida esvazia a aldeia em poucos minutos... Mas sua transformação NÃO DURARIA muito mais!
(...) 

Hon-sa hesitou quando aquele brontossauro se escorou na estrutura-gancho da formação, mas a criatura parecia ser bem tranquila. Quando a aldeia se esvaziou, sentiu-se livre para tirar o capuz de Sheila e chamar os heróis. Ela olhava uma placa de pedra em sua mão. Além de um dispositivo localizador, ela talhou as coordenadas do planeta Terra – incluindo “Brooklin Nova Yorque” – como presente de despedida.
Pensava em como as crianças olhariam para ela. Pois para ir para casa, ela estava condenando aquelas crianças a permanecerem naquele mundo estranho.
Mas não pode pensar muito. Caminhando para a caixa de pedra, onde depositaria a Capa de Invisibilidade de Sheila para começar a abrir o portal... Ela é surpreendida.
Os heróis que deixam sua proteção, rumando para o portal, veem, sentados na caixa entre eles a Thunderiana, os dois mestres.


 O Mestre dos Magos, e o Mestre dos Bruxos.

  - Curioso. – Fala o Mestre dos Magos. – Hank planeja usar seu arco para retirar o Colar da Nêmese de seu peito, meu amigo!

  - Eu sei. – o Mestre dos Bruxos fala com uma tranquilidade e divertimento desconfortáveis. – Hon-sa prefere algo complexo. Um drone que escava o subterrêneo. Intrigante! Intrigante!

- Meu caros... – o Mestre dos Magos tranquiliza os expectadores. – Vocês estão diante de omnisciência. O Cavaleiro teve meus poderes um tempo. Pode explicar que sortilégios não prosperarão. Mas há uma boa história para ouvirem!

O grupo olha para Erick... Pela primeira vez em muito tempo sem palavras. O Cavaleiro acena positivamente. Os orcs ainda estavam longe, todos decidem ouvir o Mestre dos Bruxos.

- Após mais uma – uma discreta pontada de frustração, logo recomposta – Frustrada estrategema do Vingador, ele decide uma nova abordagem. Ele invadiu o Cemitério dos Dragões, lar das primeiras Armas Mágicas, para conseguir novas para si. Mas mal tocou na primeira... – O Mestre dos Bruxos mostra seu colar – e foi confrontado por TIAMAT o Dragão.

- O de cinco cabeças... – sussurra Presto, sendo censurado por Diana.

- Em um ato reflexo, o Vingador usou sua única arma contra sua inimiga. O Colar da Nêmese transforma e invoca seu alvo no seu nêmese definitivo. Para o mal do orgulho do Vingador, não foi uma versão de si mesmo. Foi invocado no lugar de Tiamat... Bahamut.

Os heróis encaram o horizonte assustados. Lembram que Bahamut falou de “a Inimiga”...

- Bahamut, contudo, concordava com Tiamat que o Cemitério dos Dragões e as armas não era lugar para o Vingador. Assim, Vingador usou a breve confusão do Dragão de Platina para fugiu com a única arma que conseguiu apanhar... O Colar da Nêmese.

- Mas... E as armas dos Forasteiros? – Hank pergunta.

- Primeiro o Vingador usou o colar em si mesmo. – O Mestre dos Magos interfere. – E seu nêmese, seria eu. E assim, nasceu o Mestre dos Bruxos.

 - E o Mestre dos Bruxos tinha talentos... Em especial, se aproximar sem ser notado. E criar as novas armas a partir do Colar do Nêmese, e das suas.
  • A Espada do Paladino surgiu do Escudo do Cavaleiro. Mãos de guardiões natos dos companheiros.
  • O Martelo da Artífice do Bastão da Acrobata. A complexidade e a simplicidade, nas mãos de duas igualmente jovens atléticas com a mente nas estrelas.
  • O Manto da ladra, e o Manto do Druida. O batedor urbano, e o batedor selvagem. Líderes natos com a mesma falha: o excesso de zelo por seus protegidos.
  • Enfim, O Chapéu do Mago e a Varinha do Feiticeiro. Creio que não preciso explicar, não é?

Havia algo falho em seu plano, pois as armas acabaram não se tornando inimigas entre si. As armas são poder bruto, e o poder não tem alinhamento. O Nêmese de algo neutro, também é neutro. Daí, o Mestre dos Bruxos desistiu de seu plano original. E daí, os forasteiros acabaram trazidos aqui.

- Mas se o Vingador é o Mestre dos bruxos, e podia fazer tudo isso sem nós sequer percebermos... Por que simplesmente não tomou nossas armas? Ou mandou Bahamut/Tiamat para o núcleo de um sol, ou para Nova Jersey?

- Novamente, Cavaleiro que já foi um de nós... – O Mestre dos Magos fala. – Nós temos poderes, mas não podemos usá-los livremente. Eu não posso, por mais que eu queira, mandá-los para casa. E o Mestre dos Bruxos, por mais que o Vingador queira, não pode deter seu progresso nesta terra.

- Mas Há um que pode... – O Mestre dos Bruxos se deixa levar, com um sorrizo sinistro. Tira o colar, e o pendura sobre a caixa, como se fosse uma isca aos aventureiros. – Há um que só aguarda que vocês se exponham como fizeram agora. VOCÊS O CONHECEM COMO... O VINGADOR!!!!

A mão do Mestre dos Bruxos se abre. O colar cai na caixa, ativando o portal.
Mas do minúsculo Mestre dos bruxos, uma profusão de matéria e energia sombria borbulha e crépida. Ele se avoluma quase dois metros e meio. Asas negras surgem no inimigo. Agora, os heróis estavam diante do VINGADOR!
(...)

Parte III - voltando para casa


Kenor sentia que ia perder a forma do Pesadelo em segundos. Afastou o quanto pode os soldados orcs da aldeia. Não poderia esperar mais...

Ele faz um “barrel roll”, abandonando a multidão de orcs, confusos, no sopé do platô. Ele estava em pleno voo quando seus poderes terminam de vez, caindo pesadamente no chão, quase aos pés do Vingador, que começava uma breve batalha com os presentes.

Um escudo de energia protegia o Vingador, mas ao invés de atacar, ele simplesmente declama: “Levantem-se! LEVANTEM-SE!”

- Ué? Mas já estamos de pé! – resmunga o Cavaleiro.

Resistindo sem esforço na defensiva, o Vingador espera que um segundo exército, de ESQUELETOS, surgisse daquelas terras profanas. O Vingador tinha planejado bem aquela armadilha. A ausência dos orcs era apenas um incômodo!

Quando Gungyver foi tentar atacá-lo, percebeu que os poderes do Paladino EVAPORARAM. Ele recuperava suas roupas normais. O Martelo que Hon-sa deixou com Sheila também sumia. Todas as armas criadas pela Nêmese davam lugar aos originais CAVALEIROS ANOS 80, e suas versões “D&D” seriam só um set de action-figures colecionáveis.

Gungyver invoca sua armadura metaldex para estontear o Vingador. Os jovens decidem por seu plano em funcionamento: A capa de Sheila, o chapéu de Presto e o bastão de Diana são jogados na Caixa, e agora, o portal estava grande o suficiente para os quatro cavaleiros (e talvez o Foicerito) voltarem para casa.

- Esperem! – Kenor urra. – Temos de levar O BRONTOSSAURO! Ele não é deste mundo! Ele é INTELIGENTE, de alguma forma!

O grupo se entreolha.

- Será que temos armas mágicas o suficiente? – Erick resmunga.

- Eu vou retê-los quanto puder!- Hank fala, disparando seu arco em sequência. – Mas não demorem!

Turko cobre o Vingador com uma gosma. Bobby, com cobertura de Uni e seu teleporte preciso, alcança o Vingador e o golpeia com o tacape empurrando vários metros para trás. Kenor havia colocado Blob na forma de uma “Cama elástica” estrategicamente atrás do Vingador, fazendo o vilão sair quase que completamente do portal. Para terminar, Belial avança com o orc que ele havia dominado, e derruba-o sobre o Vingador antes de fugir. 

Sem o mestre, os Esqueletos pararam de atacar.

Kenor usa toda a sorte que lhe resta para guiar o brontossauro pelo portal, que agora tinha todas as armas exceto o arco do Hank, mais o Colar da Nêmese. O Dino se espreme quanto pôde, ficando preso pela “bunda” desconfortáveis segundos, mas enfim desaparece na luz, de onde uma imagem fantasmagórica de Histmo podia ser vista. Os Cavaleiros se apressam, temendo que o portal não demore a se fechar.

Vingador poderia se desvencilhar, e poderia interferir. Ele tinha planos para derrubar a estrutura caso necessário. Era um plano antigo, com salvaguardas redundantes mais que suficientes, projetado por um ser que tocou a omnisciência do Mestre dos Bruxos...

... Mas foi frustrado por seu medo irracional. Mortal. Um medo que congela o Vingador inerte.

Pois dos céus, surge aquele que ele mais temia...

TIAMAT o DRAGÃO.

A monstruosidade pousa na aldeia. Seus cinco sopros simultâneos devastava tudo ao redor.

- É a nossa chance! - todos urram, apressando os Cavaleiros restantes a passar. Hon-sa derruba sua placa, seu pedido de desculpas, na esperança de que algum dos jovens perceba-a.
(...)

Do clarão, todos abrem seus olhos. Estavam de volta a Histmo. A Montanha-russa havia sido demolida quando o brontossauro tropeçou nela. Os Cavaleiros estavam de volta.
Todos comemoravam, menos Hon-sa, que via aquela passagem lentamente esmaecer, e as crianças ficarem presas em um mundo sinistro de cavernas e... Dragões?

Um par de garras escarlates surgem. Com poder bruto, algo forçava o portal a permanecer aberto, e uma criatura serpenteia pela passagem, em fúria, atrás de suas novas vítimas.
TIAMAT atravessava para Etérnia!

Os heróis atacaram o quanto podiam, mas nada a não ser as mágicas de Turko e Belial pareciam fazer qualquer ínfimo mal à aberração que começava a se erguer em meio àquela cidade, com seus caóticos sopros causando calamidade ao redor.

Foi quando dos comunicadores de Gungyver, ele recebe um “Ohayo!”

- N... Nautilóid está aqui! – comemora ele. O Nautilóid VOLTOU!!!

Rasgando os céus em chamas, a nave espacial resurge de suas “férias” quando os heróis mais precisavam deles... Pois era uma batalha de Kaijuu contra robô gigante!

(...)

Gungyver assume Giga Defender, e ataca com seu laser peitoral em intensidade máximo. Não podia ferir Tiamat, pois não era uma arma mágica... Contudo, tinha um empuxo, e as leis da física ainda se aplicavam. Gungyver percebeu que a CAUDA de Tiamat ainda estava do outro lado do portal... Queria empurrá-lo de volta. Mas Tiamat era um oponente forte, e resistia aos ataques.

Kenor no chão olha aquele impasse... E pensa: Só há uma coisa melhor que um gigante contra o outro... DOIS gigantes!

Kenor busca o Brontossauro. Convence-o a ajudar.

Com uma cabeçada, e com sua base firme, o Brontossauro ajuda Giga Defender a empurrar Tiamat de volta pelo portal. Logo, o dragão tomba para trás como se caísse em um abismo.

- AGORA, Bobby! – Hank, do outro lado do portal, urra.

Com um estrondo de avalanche, e a imagem fantasmagórica do gancho de pedra caindo, o portal se fecha, espalhando poeira em toda a direção.

 Mas em meio ao caos, antes mesmo de celebrarem terem derrotado – de certa forma – Tiamat, um vulto permaneceu, caído desacordado onde outrora estava o portal.

Era Sheila.
Off: Eu rolei um DADO DE DESTINO para quem apareceria. Dentre as opções estava Uni e o Vingador.
(...)

Epílogo: De volta para casa. – Aventuras individuais -

A breve presença de Tiamat causou nova destruição a Histmo. Parece que é um “batismo” para os Cavaleiros destruir Histmo...

Turko ruma aos restos da montanha russa, e encontra o maldito carrinho lá.
Gungyver, ainda controlando o Giga Defender, leva o Brontossauro para passear, segurando a corrente dele.

Hon-sa recolhe Sheila e leva-a para um lugar onde ela poderia se recuperar. A Thunderiana ainda carregava culpa pelos jovens, agora separados.

Foicerito olha ao redor os prédios destruídos... E foca em uma taverna chamada “O Quarterhead”!
(...)

Em meio à confusão, o Tanque de Ataque Eterniano aparece para Turko e Kenor na montanha-russa. Da última vez que o grupo se encontrou com aquela máquina, era um disfarce para Megatron... Mas agora, era o legítimo.

Ele era guiado por Duncan, o Mentor... E Gorpo, o Bobo da Corte real, e primo de Turko. Mentor é severo, mas compreensivo. Disse que vai atrasar os Jogos Eternianos só o suficiente para reconstruir o parque do festival.

Turko comenta que teve uma varinha mágica, o que faz Gorpo lembrar que perdeu sua varinha também. Os dois choram um no ombro do outro.

Duncan concorda que aquele carrinho de dragão era de natureza exótica, mas fugia a sua especialização. Ele se propõe a levá-lo para Grayskull, enquanto Kenor se livrava de um BRONTOSSAURO que ainda estava a solto nos arredores. Kenor decide levar a criatura para seu lar, o vale Secreto dos herculóides.

Turko decide ir com Gorpo e Mentor para Grayskull, levando o carrinho. Ele até comenta que viu Drielle um tempo atrás. Gorpo resmunga que não via a namorada há quase 1 ano!
(...)

Gungyver cede o Brontossauro para Kenor levar para seu lar, um vale secreto de criaturas selvagens parecia mais apropriado que uma cidade. Mas ao tirar a última amarra – a corrente do brontossauro, ele encontra uma pista: Aquilo era um aparelho tecnológico! Algo muito destoante da terra onde o encontrou.

O patrulheiro decide procurar Hon-sa para averiguar, e checar a jovem Sheila.
(...)

Turko, Mentor e Gorpo chegam às portas de Grayskull, aquele aterrorizante castelo cinzento na forma de crânio, circundado por um fosso sem fundo. Mentor estaciona o veículo, e abre a porta traseira do compartimento onde o carrinho estava, quando percebe que uma grande águia castanha pousa próximo.

- Esta é Zoar. – explica Mentor, que parecia ter uma conversa telepática com o animal. – Ela aceitou que deixemos o carrinho em Grayskull. Agora, basta levarmos para dento.

- Xá comigo! – Gorpo arregaça as mangas e faz sua magia de rimas, que sai muito errado. Milhares de balões de festa surgem, e começam a voar, com o carrinho amarrado, sendo levados pelo vento!

- Este primo não aprende! – ri Turko, arregaçando as SUAS mangas, e lançando uma contra-magia.

Os balões estouram... E o carrinho cai no Poço sem fundo de GrayskulI.

Os três olham extasiados aquela perda.

- Não! – protesta Turko. – Aquilo pode ser a única chance dos garotos!
Então, sem medo algum, Turko mergulha no poço sem fundo, atrás do veículo.
(...)

Kenor conhecia o Caminho secreto, cuja magia de proteção ocultava os rastros atrás de si, mesmo do Dinossauro. Enfim, ele passa entre duas montanhas e se encontrava no Vale dos Herculódes, reduto daquelas criaturas antigas, descoberta por Zanor, e agora governado pelo seu filho, Dorno...

... Pai de Kenor.

O brontossauro chama a atenção da fauna local. Elak aparece para seu mestre, que cavalgava o titânico dinossauro... e fica com ciuminhos.

Enfim, Kenor se apresenta a Dorno. Ele está impressionado com os feitos do filho... Mas fala que o dinossauro era uma figura exótica naquele mundo. Ele não se daria bem com os Herculóides...

... E que no momento em que Kenor aceitou a estrelam de Bravestarr e o título de Mestre do Universo, ele estava vinculado pela honra ao mundo exterior de Etérnia. E por isso, estava banido do Vale dos Herculóides.

Poderia dormir uma última noite lá.
(...)

Gungyver encontrou-se com Quarterhead em Histmo. Ele estava feliz, alegando que o Patrulheiro era aquele dos seus amigos que mais respeitava. O ex-ciborgue – Hon-sa lhe deu um corpo 100% biológico quando o reconfigurou – aprendeu a lição. Desistiu de aprimoramentos, violência, e fez um seguro contra destruição na nova taverna. Comenta que não podia estar triste com a destruição de Kutulo. E que o grupo estava melhor sem um violento e obviamente maligno edgelord no time.

O Patrulheiro perguntou se ele tinha alguma bebida.

Eventualmente, Gungyver reencontrou Belial, e Hon-sa. Sheila estava de pé. Ela estava abalada por ter “abandonado” os companheiros, e mostrava que desenvolveu um medo sério de Belial. “Eu enfrentei orcs, gigantes, o vingador e Tiamat. Nunca estive tão perto da morte quanto com essa foice”.

Hon-sa, estranhamente para os olhos de Gungyver, adotou a jovem quase como uma filha, e assumiu a missão de encontrar as crianças no mundo de Tiamat mas pode analisar os grilhões do brontossauro...

... e fica pálida.

- Isto é um DEVOLVER... – comenta ela. – Podemos ter um dos TIRANOS entre nós!
(...)

O Brontossauro teve uma briga com um thundro... e estava perdendo. Dorno estava certo. O dinossauro não estava no círculo da vida do Vale.

Tarde da noite, Gungyver ligou para o Selvagem. Perguntou pela criatura, e pediu para que tomasse cuidado com ele. Kenor avisou que pela manhã iria voltar a Histmo com o dinossauro. O Patrulheiro soava preocupado...

Na manhã seguinte, após se despedir e resolver seus últimos negócios, Kenor, Glob, Elak e o dinossauro deixaram o Vale. Kenor percebe que mal deixou a mata cerrada ele “esqueceu” como retornar.

No caminho, o dinossauro se agitou. Kenor mal pressentiu o perigo, e quando percebeu Hon-sa, com uma pistola na mão, não pode fazer nada.

Ela disparou no Dinossauro.

Projéteis lentos com agulhas atingem o pescoço do dinossauro, provocando-o a berrar. Ele todo treme. Seu porte colossal começa a minguar, ossos rearranjando-se a proporções humanoides. Ainda era enorme, quase cinco metros, mas tinha braços, pernas, e um uniforme azul com um emblema “D” no peito.

- Graças a Jagah, não é um Tirano! – Hon-sa relaxa. 


Gungyver e Belial aparecem. E a criatura se apresenta. Bronthodox III, “Bronto” para os seus novos amigos. Um verdadeiro e gentil cavalheiro. Um diplomata da força Dinosaucer.
Bronthodox só se lembrava dos Tiranos atacarem a sua nave, onde ele acompanhava seu líder Alo em uma missão. Lembra de ser atingido por dardos Devolver e regredido forçosamente a sua forma ancestral. Diferente dos Dinovisers – que ele averiguou ter sido destruído – os Devolvers anulam a inteligência de seus alvos. Bronto perdeu sua consciência e identidade. Lembra de lapsos, ser capturado pelo Vingador, libertado por Kenor, e ... “matado Tiamat”?!?

Precisava contatar seu planeta natal, ver o que houve com Alo. Hon-sa diz ter meios de se comunicar com a galáxia deles, que era perto da Terra de Sheila. O grupo decide voltar a Thundermoon, à Base dos Cavaleiros ’80!
(...)

Turko é atingido por ventos que o impediria de voar pelo fosso sem fundo... Então, baixa seu VISOR SILVERHAWK.

Com a proteção extra e navegador próprio, o trollano consegue uma rota, superando a velocidade da gravidade, e mergulha cada vez mais rápido.

Levou algumas horas, mas finalmente alcança o carrinho de montanha-russa, que cairia para sempre. Consegue freia-lo e a si mesmo com sua magia...
Mas não sabia quão longe tinha ido.

Voar para cima, carregando um carrinho de meia tonelada, parecia impossível. Mais algumas horas e ele nem sabia se tinha feito qualquer progresso... Até que um gancho, preso numa corda de comprimento infinito, cintila na sua direção. Percebia a magia de Gorpo.

Acaba recolhendo o gancho, amarrando no carrinho, tomando um assento, e dando um “puchãozinho de pesca” na corda.

E ela começa a içá-los. Em uma velocidade e regularidade impressionante, superando facilmente a distância e os ventos. Logo, estava na superfície mais uma vez... num carrinho erguido por um loiro bronzeado e bombadão.

Neste ínterim em que esteve resgatando o carrinho, He-man foi chamado pela feiticeira para ajuda-los com o resgate.

He-man sabia do Salão dos heróis, e se sensibiliza com os jovens que Turko encontrou em Despondos. Turko pensa que a melhor pista é que é um mundo de Dragões, e aponta-o às Montanhas místicas, lar de Granamir, o mais antigo dos dragões e a segunda criatura mais antiga de Etérnia. Ele poderia conhecer Tiamat e Bahamut.

O Herói ergue o carrinho com facilidade e promete guardá-lo em Grayskull até que Turko ou os demais Cavaleiros retornassem.
(...)

Spacefront, a Esplanada
A Base dos Cavaleiros ficava no interior do asteroide que se tornou Thundermoon. A cidadela original cresceu além das muralhas. A cúpula destruída, é desnecessária, agora com Etérnia fornecendo atmosfera. Mas a cúpula metálica havia sido reconstruída – oficialmente por Hon-sa... secretamente pelo povo de Omptimus Thunderprime. A entrada era num prédio funcional de fachada: A Delegacia sob responsabilidade dos Cavaleiros, numa esplanada nobre com espaçoporto próprio para o Nautilóid.
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Mas com as missões na Mina dos Widgets, os festejos de Histmo, e se perderem no mundo em que encontraram Sheila e os outros, estava fechada. Por isso foi uma surpresa o prefeito estar lá, com um “criminoso”. Um MUTANTE DE PLUMDAR.

O tradicional inimigo dos thunderianos era do tipo hiena. E soltava risadas randomicamente. Uma ponte que ligava os extremos da esplanada tinha um prédio novo, uma enorme barraca de madeira, uma taberna estilo antigo, com uma placa dizendo “O Gnoll”.

O prefeito diz que Gnoll, o Mutante, ergueu a obra em segredo e em tempo recorde, e pediu para se tornar um morador. O problema era um mutante morando num bairro nobre thunderiano.

Bronthodox decidiu exercitar seus “músculos” diplomáticos. Buscou ser razoável com o pedido, e lembrou o prefeito do Código de Thundera. O Gnoll era um “fala mansa” também. Disse que sabia que não teria a confiança imediata dos vizinhos, mas outros mutantes –que o caçavam – chamaria a atenção e o alertaria para o perigo.

Apenas Belial percebeu a sutil e complexa manipulação do mutante. Parecia ser um sujeito... Interessante.
(...)
E então? Turko está procurando os dragões; Hon-sa tenta aliviar sua culpa ciceroneando Sheila, o novato Bronto precisa saber como está seu lar, Kenor está banido de seu mundo-natal... O que espera pelos Cavaleiros nesta nova realidade?
Não perca o próximo episódio dos
Pô, Vinga... nem COMIGO no teu time?!?

CAVALEIROS ANOS 80!

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