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9 de outubro de 2020

OS NOVOS CAVALEIROS '80







 

3 de outubro de 2020

ATO II TOMO VII - OS CAVALEIROS '80

 Optimus Thunderprime permaneceu no disfarce de Thundertanque atrás das dunas. Sua promessa de não se envolver com os assuntos dos Eternianos. Pois, se fosse revelado, colocaria os povos do terceiro Mundo na guerra por Cybertron, e cada baixa seria culpa sua.

Não acreditava que havia perigo. Pelo que escutou, os Catfolks eram seguidores do leão Amarelo, um dos aspectos de Voltron. Deveriam ser pessoas honradas, embora seus objetivos colidissem.

Então, Optimus ouviu o rugido. Sentiu a presença do Segundo Leão, não mais escondido. Viu a cúpula revelar Felis Qard. Os jovens conseguiram. Prime tinha orgulho de chamar aqueles heróis de... Amigos.

Mas após alguns minutos após o Despertar do leão, sons de batalha. Prime hesitou. Não deveria interferir... Mas em sua centelha sabia que algo estava errado. Um mal imensurável estava em ação. Contra seu melhor julgamento e seu voto de segredo, ele decidiu investigar.

Ele chegou tarde, e se culparia por muito tempo.

Ele presenciou Belial enfrentando criaturas conjuradas por um daqueles vilões nativos. O ser chamado de MUM-RA. E viu quando O Lorde da destruição ESQUELETO e o infame feiticeiro das Bad-lands TEX HEX arrastavam Alura, Turko, Kenor e os animais do ex-selvagem por um portal.

Belial ainda estava ativo. Ele destrói com esforço criaturas de areia invocadas pelo Ser Eterno. Mas sem os servos, Mum-Ra agarra Belial ele mesmo. Optimus imaginou que a Foice tentou dominar o vilão, mas estava diante de um dos maiores males do Terceiro Mundo. Ele estava indefeso.

Prime ergue-se poderoso. Ele decide lutar pelos inocentes... Mas sua hesitação inicial custou a presteza. Mum-ra nem soube que foi avistado. Nem percebeu que a Múmia que servia aos Espíritos do Mau escapou de um combate digno quando atravessou o portal.

Prime viu Bronthodox no chão, estranhamente deixado para traz. Ainda estava vivo... Mas os CAVALEIROS ANOS 80 estavam em poder da CABALA DOS VILÕES DE ETÉRNIA!


I - A Pergunta que decidirá seu destino!

Kenor e Turko recuperam a consciência lentamente. Mas estavam totalmente despertos ao ouvir um “CLANG!”. 

A porta de uma gaiola metálica sendo fechada por Tex-Hex.

- Eu solidarizo com vocês... – provoca o cowboy morto-vivo. – Eu costumo a estar do outro lado das grades... – ele ri e dá as costas.

Os dois heróis dão pela falta de Bronthodox e das bestas de Kenor. Percebem, em um canto, Belial escoriado e coberto em areia. Então, olham ao redor.

Era um amplo salão, altíssimo. Quatro estátuas – o Rei Abutre, o Javali, o Touro e o Crocodilo – erguiam-se por 12 metros ao redor de um fosso de profusões. Eram os Espíritos do Mau. 

https://youtu.be/at16o6_S6hI ♫

Sobre o fosso, pendurada por uma corda, estava a sacerdotisa Alura, amedrontada. Segurando a outra ponta da corda, estava o Esqueleto.

A visão nublou o julgamento de Kenor, que se lança contra as barras. Uma descarga energética o atinge. Com a fúria e a vontade inabaláveis, ele persiste, tolera a dor, e tenta entortar as barras, mas eventualmente o grande poder místico o supera. Kenor, ferido, é projetado para trás e cão no chão.

Como “consequência”, Esqueleto afrouxa sua mão. Alura cai na direção do fosso profano. O vilão cruel detém a queda pouco mais de um metro antes da sacerdotisa ser mergulhada naquela substância sinistra.

- Oh, eles tem poderes! – fala jocosamente Tex-Hex. – Por que será que nós não antevemos isso?!? Nós devemos ser muito incompetentes mesmo! 

 Turko auxilia o amigo. Discretamente os dois tentam usar rádios e os sentidos de Kenor, mas percebem que aquela grade também cortavam essas formas de comunicações.

Mas não demorou muito, a atenção de todos se voltou para um sarcófago no fundo do salão. Sarcófago que se abria, e revelava uma figura decrépita, magra, coberta de faixas e de um manto vermelho-sangue. A forma real de Mum-ra se apresenta, e exige respeito com sua mera presença sinistra. 

- Ouçam, Heróis... – a voz da múmia era arranhada e cansada, mas assombrava os que ouviam. – Seu destino em nosso poder será decidido dependendo de como responderão a uma pergunta. Escutem bem e respondam com a verdade, pois A Pergunta que decidirá seu destino!

Os heróis não podiam reagir, então, eles aguardam a pergunta.

- QUEM... – fala enfim Mum-ra. – É... EPAMINONDAS?

Não era o que o grupo esperava, mas Turko sequer hesitou. Invocou um par de óculos miúdos, colocou em seu rosto e disse: “Epaminondas, ora... Epaminondas sou eu!”

Os olhos de Mum-ra se iluminaram de satisfação e malícia.Tex-Hex esfregava as mãos empolgado. Mas Esqueleto deu um passo à frente.

- Boa tentativa!

Os dois vilões se voltaram ao Senhor da Montanha da Serpente.

- Eles sabiam que era a pergunta que faríamos. Eu ouvi quando eles combinaram! – mentia o vilão. – Algum de vocês já tentou torturar um Trollano? Eu soube que meu ex-mestre HORDAK capturou o primo deste aqui, GORPO. Ele usou todos os recursos da Horda e a Magia de Sombria, e tudo o que conseguiu foi... Ficar confuso!¹ Vocês libertariam os aliados, e o sacrificado permaneceria para traz, mas sem nos dar acesso ao segredo!

- Então, a tortura antiga? – sugere Tex-Hex com crueldade nos olhos.

Esqueleto fica entre os heróis e os seus aliados.

- Em momentos distintos, vocês dois tomaram meu filho bastardo como discípulo para descobrir meus segredos. Vocês me devem isso! E eu tenho ... História... Com esses dois. – Olha para Kenor e Turko, que revelaram Drumpf (S01E06).

- Nós somos uma Cabala, Esqueleto! – rosna furioso Mum-ra.

- E serão uma Cabala... Sem mim... Se não me conceder o meu direito à vingança!

Os heróis se entreolhavam confusos. O que Esqueleto pretendia?

Mum-ra não estava satisfeito, mas decide aceitar as condições. 

- Eu permanecerei com a sacerdotisa, Esqueleto! – a múmia fala com ódio. – Pode fazer o seu trabalho nos heróis. Mas exijo que compartilhe tudo o que descobriu com ... A Cabala!

Esqueleto faz a gaiola flutuar e segui-lo através de um portal.

- Por que você confiou no Esqueleto essa tarefa, Lorde Mum-ra? – Tex-Hex pergunta.

- Eu não confio em NINGUÉM! – afirma Mum-Ra.

II – na Montanha da Serpente.

Ao atravessar o Portal, Kenor percebe que havia outra gaiola lá. Elak e Glob estavam sendo dominados pelo Homem-fera. Aquilo horrorizava e enfurecia o Cavaleiro de Voltron.


- Mestre! – rosna admirado o bruto rubro. – O senhor conseguiu capturar metade dos Cavaleiros de Thundermoon?!? 

- Não fique muito empolgado. – Esqueleto faz um desdém. – Eles vão escapar em alguns minutos. Desça às defesas da Montanha e reforcem-nas. Eles tem um robô gigante, e eu não quero rachaduras nas fundações.

Homem-fera olha confuso, mas sabia muito bem que não deveria contrariar o Esqueleto. Corre para cumprir seu ordenado, e deixa seu mestre a sós com os heróis engaiolados.

- Então, você é o Epaminondas! – fala enfim, o Esqueleto, revelando que acreditou na confissão de Turko. – Desde quando seu nome é “Epaminondas”?

- É meu alter-ego. Meu nome de guerra. – fala enfim.

- Então não é seu nome de verdade?!? – o Esqueleto começa a gargalhar. – Então, o poderoso Rei Blod está vinculado a um pacto inválido?!? Ele poderia sair da sua prisão quando quisesse!? 

Esqueleto gargalhava satisfeito. A notícia corria na espinha dos heróis.

- Eu lembro que vocês me desmascararam na frente do Príncipe de Etérnia e dos Thundercats... – Esqueleto aponta acusadoramente para Turko. –E você me fez escorregar numa casca de banana! E eu prometi me vingar, e eu sou uma pessoa ocupada, será difícil ter vocês a minha mercê novamente. Mas... Temos um objetivo em comum agora... Impedir Mum-rá!

III – a Formação da Cabala.

Esqueleto conta como se aliou a Mum-ra. Foi na época em que a tumba da rainha dos malditos foi descoberta. Mum-ra em pessoa o procurou. Foi irônico, pois na juventude, o Esqueleto procurou o servo dos Espíritos do mal, mas sempre foi rechaçado. Agora, a Múmia Primordial quem buscava o senhor da Montanha da Serpente, prometendo grandes poderes e um trono digno... Mas Mum-ra não era tolo. Nunca disse como conseguiriam esse poder, pois sabia que Esqueleto facilmente tomaria para si o segredo.

"Outros três faziam parte da cabala original. Tex-Hex, o reverante feiticeiro servo de Stampie... E os Irmãos Volod e Ivlod, os vampiros-reis do Exército dos Malditos.

Mas tudo mudou quando o Rei Blod, herdeiro da rainha, ressurgiu. Mum-rá expulsou os irmãos e decidiu que Blod tomaria seu lugar na Cabala, como legítimo soberano do sangue. O fato de que ele poderia ser controlado por Epaminondas só facilitaria a aquisição”.

- Isso me ensinou duas coisas... – conclui Esqueleto. – Uma: Mum-rá não divide poder... Dois: Qualquer um é descartável na Cabala. Mum-rá não confia em mim, mas me tolera, porque eu concluí o último projeto da Rainha dos Malditos. A Magna Opus. Eu sou o único Lich de Etérnia... Ao menos, até onde ele sabe.

Esqueleto ria com divertimento. Algo que só ele sabia e o fazia rir com grande satisfação. Os heróis até cogitam se aquele era mesmo o “Lorde da Destruição” ou um bilolado vilão de desenho animado.

“Quando eu era um aprendiz da Horda, eu estudei o ritual incompleto da Rainha... mas eu tinha um colega de laboratório - com aspas irônicas - chamado Zeek. Eu, claro, era o mais talentoso dos dois, mas Zeek roubou minhas anotações e começou seu próprio ritual questão de minutos antes do meu.

Eu não poderia deixar isso acontecer. Então, eu invadi o sanctun dele e sabotei seu ritual de uma forma simples... Eu troque a FILACTÉRIA por um... Ovo de galinha”.

Esqueleto gargalhava quase que incontrolavelmente com seu feito. Precisa se controlar para terminar a história.

- O ritual de Zeek foi um sucesso parcial. Pois seu corpo ressurgiu como o de um FRANGUINHO!!! HEHEHEH! Sim, ele se tornou ZEEK O FRANGOLICH!

- Um frango... Lich?!? – exclamam os heróis.

- Não se enganem! Ele é consideravelmente poderoso nas artes arcanas. Mas é um frangote. Eu o persegui após concluir meu próprio ritual, mas Liches são difíceis de eliminar, e Zeek é esperto o suficiente para fugir. Com os anos, eu o deixei para lá, e sei que ele se assentou como um vilãozinho de terceira. Não era uma ameaça para mim, até perceber que Mum-rá pode tentar me trocar por ele se perceber que eu quero sabotar seu plano por dentro.

- E ... Creio que nisso nossos caminhos se encontram, Heróis. - Esqueleto conclúi. - Pois eu SEI que vocês não querem que Mum-rá tenha sucesso, pois será um mau maior para Etérnia. Então, é interessante para vocês me manter na Cabala. Zeek é um grande franguinho covarde. Se sentir que ele está em perigo, ele deixará Etérnia por um bom tempo, e Mum-rá estará preso a MIM. Então, eu liberto vocês, e vocês vão dar “um susto” em Zeek. Estamos de acordo?

- Só se você prometer que Alura será libertada. - exige Kenor.

- Sim, eu mesmo vou libertar sua preciosa princesinha. – fala Esqueleto, abrindo dois portais. - Aquele da direita me levará à Sala do trono de Mum-rá, e eu resgatarei sua princesa. O da Esquerda, vai levá-los á porta de Zeek. Estamos de acordo?

- E meus companheiros animais? – pergunta Kenor.

- Quer levá-los? Homem-fera vai ficar desapontado... Mas você é quem sabe.

Belial e Turko concordam. Kenor ainda hesita, mas aceita. Antes de ser liberto, ele fala:

- Se alguma coisa acontecer a Alura, não há força no mundo que vai proteger você de mim!

Aqueles olhos vazios no crânio do lorde da Destruição encara o desafio.

IV – O FrangoLich

Esqueleto só cruzou seu portal ao ver que todos os heróis cruzaram o deles.

Os Cavaleiros se veem ante uma cidadela sombria nas montanhas. Penhascos que a circundavam bloqueavam completamente o sol Todos os prédios e muralhas em ruínas, exceto por uma única construção:

Um celeiro vermelho.

Kenor estende seus sentidos. Percebe a princípio grande quantidade de vida animal na região. Refinando um pouco, percebe algo estranho... A vida animal num raio de quilômetros eram exclusivamente de galináceos. Nem predadores, nem humanoides. Como se aquele fosse um reduto seguro para os frangos e galinhas selvagens.

Ao se aproximar dos portões do paiol, uma BOCA MÁGICA surge. E uma voz pouco empolgada repete a seguinte mensagem pré-gravada.

- Olá e bem-vindos ao Domínio do “glorioso” Zeek o Frangolich. Eu sou Keith o estagiário e eu tenho que gravar essa “baah” mensagem para terem acesso ao Keith. Se vocês aceitarem, peçam para ouvir a Pergunta da Verdade Universal Absoluta”.

A mensagem repetiu quando o grupo murmurou algo inaudível. O grupo então pede para ouvir a “Pergunta da Verdade Universal Absoluta”. E ela era:

- Quem é o pior chefe do mundo, paunocu, um covarde que não avisa que quem o segue se torna um maldito franguinho?

- Eh... Zeek? – arrisca Turko.

- Parabéns você sabe qual a verdade universal absoluta. – responde a mensagem.

A porta se abre. Uma escadaria desce para o subsolo. 


1 – A Escadaria

Sem iluminação, Kenor não conseguia enxergar. Turko baixa o visor que ganhou dos Silverhawks, e Belial se compromete a guiar o ex-selvagem. 

Kenor ia à frente, apoiando-se em Belial. Turko ia atrás, e as Feras Elak e Glob iam protegendo um ao outro no final.

Era uma escadaria de rochas, muito escuro. Sem corrimão. Mas ao pisar no último degrau, uma energia arcana corre o corpo de Kenor. Era uma armadilha mágica preparada. O Cavaleiro de Voltron reúne todas as suas forças para evitar ser aprisionado e consegue sair por muito pouco. Turko inspeciona a runa da armadilha... e percebe que havia também uma segunda runa. Uma runa de alarme.

Eles não estavam mais sozinhos.

2 – O Convidado da semana

No final da escadaria, o grupo percebeu os mesmos sinais do portão de cima em uma porta à esquerda, logo, teria outro enigma. À direita, viram o que deveria ter sido uma porta, mas foi lacrada por um feitiço de “Moldar pedra”. Kenor alegou que, se deram o alarme, não havia mais motivo para ser discreto.

Usando de sua CARGA DOTHUNDRO, Kenor destrói a porta. E ele percebe que era uma espécie de prisão com duas celas. Uma, tinha um esqueleto. Na outra, um convidado especial!

Obs: Zeek o frangolich usa de um artefato para explorar o multiverso, e de tempos em tempos ele abduzia um “convidado” de outro tempo. E os heróis poderiam ter a oportunidade de interagir com ele. Pedi que rolassem 1d6, com as seguintes possibilidades:

#1 Space Ghost
#2 Os Impossíveis
#3 Thundarr
#4 Galaxy Trio
#5 Tartarugas Ninjas
#6 Hannah-barbera Ho-Ho-Límpicos

Eles rolaram um 3. Thundarr. Pedi então para eles rolarem novamente. Tiraram um 2. E então...



Uma fera que já tinha entortado as grades de sua cela. Ela urrava furiosa para os invasores. Não chegou a atacar, mas não parecia amistosa.

Como Kenor não sentiu uma “Presença animal” na criatura, não conseguiu contato. Belial adianta-se para dominar a mente dela.

Ele vê a história da criatura.


Sendo liberto por um selvagem, tal qual He-Man, mas com um corpete de texugo, não só a tanga.

Ele vê uma bela feiticeira. E jura que a protegeria.

Vê as ruínas de uma civilização antiga, um letreiro. Belial lê “Universidade da Califórnia em Los Angeles”... O que dá ao monstro seu nome: UCLA. Ookla. 

Ele se vê cavalgando com Thundarr e Ariel, num robusto cavalo-insetóide.

Ele vê um portal se abrindo imediatamente acima de si. Os três caem no chão.

Ucla é sugado. Thundarr tenta estender a mão ao companheiro, mas não consegue. Por acidente, Ucla acaba agarrando a empunhadura da espada de Thundarr e traz consigo.

Belial tenta falar usando o corpo de Ucla, mas percebe que era impossível à criatura. Decide usar de sua telepatia. Informa ao grupo que a criatura entende o que falam, e possui grande fúria, mas não é um servo do Frangolich. É mais outro prisioneiro. Mesmo assim, decide manter controle sobre aquele poderoso corpo.

3 – A Piscina

O cômodo imediatamente ao norte do calabouço estava inundado. Era uma “piscina”, a fonte de água para o forte. Turko pergunta por que Ucla não usava daquelas águas. Belial, pesquisando as memórias da fera responde:

- Ele não gosta de tomar banho.

Mas com a agitação, os protetores da tumba previamente alertados se manifestam. Era ainda dois pares de olhos vermelhos com movimentos erráticos por detrás das barras de fero que isolavam a piscina do resto da masmorra. Eles discutiam.

- Eu vejo a criatura! – urra uma voz. – Ele se libertou!

- Ele tem uma arma! Uma Foice! – fala outro. – Mas será que foi ele quem acionou o alarme?

- Mandem os ratos! – decide o primeiro. – Os ratos cuidarão dele.

- mas se tiverem mais?

- Deixe os Ratos. Os Ratos darão conta do serviço!

O grupo recua às celas. Uma sombra negra se espremia por dentre as grades e mergulhavam na piscina, desaparecendo. Temendo “os ratos” os heróis decidem usar as pedras que isolavam a cela para fazer uma barricada, isolando a piscina e evitando os ratos. Deu certo, e evitaram o confronto, mas agora, a única passagem possível era o enigma do outro lado do corredor.

4 – Os Guardas

- Olha eu aqui de novo... – a voz desanimada de Keith o Estagiário retorna ao acionar o enigma. – O chefe Zeek não gostou da minha Verdade Universal (ninguém gosta da verdade), então me deu um roteirozinho para ler... Primeiro, identifiquem-se se são A – Heróis querendo pilhar o tesouro ou destruir o poderoso Zeek; b – Discípulos ou aplicantes a seguidores do glorioso galináceo; ou C... são cobradores.

O grupo estava certo que se respondessem “C” seriam alvejado por relâmpagos. Decide pelo “B”.

- Boa resposta. – fala Keith. – Mas imagino que se vocês fossem cobradores não diriam que são cobradores, então, respondam algo que só um digno com ... mente ampla e... a... Ah, só responda a charada a seguir:

 “Eu tenho dez ou mais filhas; Eu tenho menos de 10 filhas; Eu tenho pelo menos uma filha” Se só uma das três frases está certa. Quantas filhas eu tenho?

Um som de relógio correndo era ouvido. Os heróis debatem por um tempo. E decidem responder: “Duas filhas”.

- Resposta Errada! – fala Keith.

Um relâmpago parte da porta, escoriando os heróis.

- Bem, podem ser cobradores ou só maus alunos, então, vai a prova de recuperação...  –Fala Keith mecanicamente. – Última chance. Para que homem mesmo os ricos, pobres, reis e generais tiram o chapéu?

- Eh, para quem vai cortar seus cabelos? – arrisca Kenor.

- Resposta certa. – fala Keith. – Infelizmente, vocês podem entrar.

A porta se abre... Mas eles eram esperados.

Belial reconhecia aqueles olhos vermelhos. Aquelas vozes... Aqueles movimentos erráticos de cabeça... Mas só agora via os bicos e penas.

Eram galinhas emplumadas, com as asas segurando – de alguma forma – varinhas mágicas. Eram os Servos de Zeek, transformados em galinha. Mas ao seu lado, duas criaturas de pedra de grande porte, com um medalhão no peito e um grande escudo. Eram Guardiões-escudos. Belial sabia que a magia que os animava era poderosa, e que eles possuíam algum encantamento estocado para uso em combate.

Mas com o alarme dado, não havia surpresa. Começou o combate.


Um dos guardiões abre seu encantamento. Um feitiço que reduzia a passagem do tempo. Todos os heróis viram um relógio fantasmagórico verde flutuando sobre sua cabeça... e o tempo parecia acelerar. O ar parecia melaço. Seus movimentos eram extremamente lentos, só podendo escolher entre se mover ou atacar.

Os frangos, a despeito de seu tamanho, possuíam grandes poderes mágicos. No decorrer da luta, um cone de gelo derrubou Turko, congelando-o numa pedra de gelo, e enfraquecendo Kenor. Mas o grupo persistiu. Usavam a grande força de UCLA, e a capacidade de Belial impedir a regeneração das criaturas. Logo, os guardiões-escudo caíram. 

Elak, convocado por Kenor, atinge um laser ocular certeiro no frango com maiores poderes, e ele se transforma num frango assado. O último, vendo-se acuado, decide ficar invisível para escapar, mas Elak o vê também, pisa em sua cauda. O frango enfim fala que se entrega.

Vasculhando a sala, Kenor encontra os pertences de Ucla, uma faixa para guardar objetos, uma clava pesada, e a empunhadura de espada. Ao segurá-la, Kenor acidentalmente aciona a Espada de Thundarr, cuja lâmina era de luz solar sólida. Um poderoso artefato capaz de cortar qualquer coisa. Ele usa-a para descongelar Turko.

Mas como ninguém pensou em desarmar o frango que capturaram, o servo de Zeek usa um encanto de Passo Enevoado para escapar de Elak e corre pelas escadarias.

Ele urra de dor ao acionar a armadilha do último degrau, mas consegue fugir ainda assim.

6 – contra o Frangolich

Os guardiões de Zeek deixaram a porta norte destrancada. O grupo se recupera na antessala do salão do trono do Frangolich. Curam seus ferimentos, preparam-se como podiam, e invadem o salão do trono.

Era um salão amplo. Mais dois dos guardiões-escudos estavam lá... e detrás de um globo de invulnerabilidade, o poderoso Zeek, o Frangolich!



- Os Invasores! – urra na sua voz esganiçada o frango-morto-vivo. – Destruam-nos! Destruam-nos!

Um novo embate se dá. Os Guardiões-escudos não eram mais surpresa ao grupo... Contudo, Zeek era muito mais poderoso que seus servos. Os ataques contra seu globo se mostraram inúteis, até que Kenor usa da Lança do Leão Azul. Ele ignora e atravessa facilmente a defesa. Só não atingiu o Lich por um probleminha de mira do Cavaleiro. 

Zeek coloca uma Muralha de Fogo entre ele e os combatentes. Ele recupera um dos guardiões que estava prestes a ser destruído com um encanto á distância. Belial sentia o tempo lento para ele e seu Ucla possuído. Decide que se soltasse o Ucla na frente do frango, a mentalidade inconsequente do monstro o jogaria contra seu sequestrador. E teriam um combatente a mais no campo.

E realmente o fez. Ucla nem hesita com a muralha de fogo e parte contra o Frangolich...

... Infelizmente, a muralha de fogo foi demais para ele. Ucla entra em combustão e cai no chão berrando.

Turko, se apiedando da criatura, atravessa a muralha, quase cai também. Estende a mão e consegue começar a curar Ucla. 

Com um novo ataque de lança de Kenor, o frangolich percebe que a ameaça estava chegando perto demais. Ele teleporta-se para a câmera norte. Turco percebia que ele recolhia o que conseguia de seu tesouro particular. Sem o mestre, o guardião-escudo cessou seu ataque, mas a muralha de fogo ainda ardia. 

Turko tenta sua magia contra o frango, que se defende bloqueando com uma varinha. A magia do Frango era demais para o trollano. Zeek faz um novo teleporte para a Sala ao sul, onde um portal já o aguardava em um espelho transdimensional.

Embora fosse tão poderoso quanto Esqueleto avisou, o espírito de luta não estava com Zeek o frangolich. Ele preferiu abandonar o que não pode carregar, e saltou no portal.

Bem, era a missão dos heróis... mandar o frangolich para longe do Terceiro Mundo.

8 – O Espelho dos Mundos

Ucla e Belial reconhecem aquele mundo que aparecia no espelho que Zeek atravessou. Era um mundo estranho. Parecia a Terra, que os Cavaleiros viram nos domínios de Crysálida... Mas tinha uma lua partida. Ucla reconhecia aquele apocalipse como seu lar.

Kenor devolve a Espada de Thundarr. Feliz, Ucla abraça o selvagem e o ergue, fazendo todos os seus ossos estalar.

Enfim, Ucla se despede dos heróis – felizmente ele não recordava da possessão de Belial – e atravessa o espelho. Mas seu braço volta, e dá um soco, quebrando o espelho por dentro, para que jamais seja usado para sequestrar personagens de outros desenhos.

7 – Os aposentos de Zeek

O Frangolich não teve tempo para recolher seus itens pessoais. Deixou para trás algumas joias, uma espada mágica, um livro com uma inscrição indecifrável, e uma varinha de condão.

Turco se empolga e apanha a varinha. Ela era genuína. Tinha grande poder mágico próprio... Mas transforma imediatamente quem a segura em um frango.

Turko a solta, mas a transformação parecia permanente.

O grupo ainda discutia o que fazer quando o crânio ilusório do Esqueleto começava a aparecer. A imagem era tremida como se ele estivesse em um terremoto.

- Alô heróis! Respondam seus fuinhas! – resmungava o vilão. – Tem um robô vermelho e azul, com um thunderiano com trabuco atirando em minha fortaleza! Já terminaram o serviço!

- O Frangolich fugiu para outro mundo! – informa os heróis.

A imagem treme mais intensamente.

- Ainda tem um frango aí, atrás! – aponta o Esqueleto.

- Esse é o Turko! O Turko foi amaldiçoado pelo frangolich!

Esqueleto começa a gargalhar. “Estou tendo um grande dia! – fala ele. – O pior é que nem o Zeek sabe como quebrar essa maldição ... mas EU sei!

O Homem-fera podia ser ouvido, dizendo “Eles pegaram o Aquático!”

- Eu prometo que revelo como desfazer a maldição se vocês forem até o Rei Blod e o livrarem do pacto!

Desta vez os heróis viram que era mais urgente ao Esqueleto se livrar dos atacantes do que aos heróis. Então eles não concordam. Eventualmente o senhor da Montanha da Serpente desiste e fala:

- Basta COMER um ovo. 

Turko saca de seu chapéu um ovo cru, e quebra em seu bico. O ato repulsivo, beirando o canibalismo, desfaz a transformação e Turko volta a ter braços... E não ter pernas. Ainda tinha a varinha, mas sabia que quem a usasse seria amaldiçoado.

V – De Volta à Montanha da Serpente.

Esqueleto abre o portal. Os heróis se viam de volta à montanha da Serpente. O ataque, aparentemente, tinha cessado. Alura estava lá, assombrada.

- Seus amigos estão lá fora, esperando. – fala o Esqueleto. – Eu cumpri minha parte do trato, o que não é muito comum. Agora, saiam de minha propriedade. E não garanto que seremos aliados se voltarmos a nos encontrar!

Os heróis e Alura precisam passar pelos corredores sinistros, sob o olhar desaprovador dos servos de Esqueleto ainda acordados. O Homem-fera, em particular, ameaçando Glob e Elak, fazendo Kenor os abraçar como um pai aos filhos.

Do lado de fora, Optimus Thunderprime e Hunk, o paladino do Leão Amarelo os aguardavam. Hunk informa que Após serem presos, Alura chamou por ele. E no deserto, Optimus se revelou. Os dois seguiram o chamado de Alura, após deixar Bronthodox no palácio de Etérnia.

Optimus não estava confortável, se revelando não só a Hunk como a toda Montanha da Serpente, mas ele devia aos heróis. Também afirma que viu o bravo Belial lutando sozinho contra os Mestres do Mau, impressionando os companheiros, que jamais imaginavam que havia aquilo na foice. “eu não tinha o que fazer...” falava o artefato.

 Uma breve discussão sobre o que fazer então. Kenor lembra que eles tinham uma audiência com o rei na manhã – e já era tarde da noite. E queria ter acesso à Feiticeira de Grayskull. Mas Belial tinha planos próprios “Com Hon-sa”, conforme ele falou. Despediu-se do grupo ao chamar um teletransporte de volta a Thundermoon. Os demais agradeceram Optimus e Hunk pelo “resgate”, mas não mencionaram o que descobriram da Cabala de Mum-ra. Foram deixados em Ethernus, enquanto Optimus foi levar Hunk de volta a Felis Qard.

Tudo estava bem em Etérnia...


... Ou será que não?

¹ Sim, nisso o esqueleto não mentiu. Trolanos são caóticos e indecifráveis! 


https://www.youtube.com/watch?v=4yFBAj3SyeA