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19 de setembro de 2024

Um ombro amigo

 
- Armadura pesada?
- Hai.



- "Motivo" de um animal?
- Hai. Mas na minha terra isso até que é bem...


- Soldado do seu lar? Fanático por guerras?
- Hai.


- Usa uma arma enorme? 
- Hai.


- Tática prioritária é proteger, fortalecer e curar os companheiros?
- Hai.


- Faz planos de como derrubar os inimigos com planejamento, mas sempre parece que os vilões são oniscientes e já estavam cobrindo as suas supostas brechas com algum poder que não teria como você antever?
- H...Hai.


- Não consegue intimidar seus oponentes mais medíocres porque a motivação deles é mais importante que a sua?
- Hai.


- Teve um animal tirado de você por maquinações além de seu controle?
- Hai.


- E a FORÇA DO ALÉM insinua que a culpa foi sua porque haveria uma forma de mantê-lo, mas  seria irrealístico ou no mínimo desnecessariamente arriscado seguir com apenas "fé" que ele retornaria para você?
- Isso foi assustadoramente específico... Mas Hai.

- No final, recapitulando tudo, sua jornada foi promissora mas terminou frustrante e sem significado?
- Podemos ... só... beber?


- Tudo certo, cumpadi.



18 de setembro de 2024

Tabaxi - para D&D 2024 5e

 Ps: Até o presente momento não foi incluido os Tabaxi no material da atualização 2024 /D&D 5.5. Eu fiz de mão própria.


Tabaxi 


Os Tabaxi são seres felinos ágeis e curiosos, conhecidos por sua inquieta necessidade de explorar o mundo. Eles vêm de terras distantes e exóticas, com uma cultura rica em histórias, música e exploração. Cada Tabaxi sente um desejo inato de descobrir, coletar conhecimento e experimentar o desconhecido. Esse desejo é conhecido como Curiosidade – a força que os impulsiona a viajar para lugares novos, buscar tesouros raros e desvendar mistérios ocultos.


Aparência 


Tabaxi possuem traços felinos, com o corpo coberto por pelos curtos e macios que variam em cor e padrão, indo de manchas a listras, como os grandes felinos. Suas orelhas são pontudas e móveis, seus olhos brilham com tons vibrantes e suas garras afiadas são tanto ferramentas quanto armas. Muitos Tabaxi se assemelham a leopardos, jaguares, guepardos ou leões, e sua aparência pode variar de forma impressionante, refletindo sua diversidade.


Traços de Espécie 


Como um Tabaxi, você possui os seguintes traços:


Tipo de Criatura. Você é um Humanoide.


Tamanho. Você pode escolher ser Pequeno ou Médio.


Deslocamento. Seu deslocamento base é de 9 metros (30 pés).


Agilidade Felina. Em seu turno, você pode mover-se com uma velocidade dobrada. Uma vez que use esse traço, você não poderá utilizá-lo novamente até que passe um turno sem se mover.


Garras. Você pode usar suas garras afiadas como armas naturais. Seus ataques desarmados podem causar 1d6 de dano cortante, em vez do dano normal.


Visão no Escuro. Você enxerga em condições de pouca luz a até 18 metros (60 pés) como se fosse luz plena, e na escuridão como se fosse penumbra. Você não consegue discernir cores na escuridão, apenas tons de cinza.


Instinto de Caçador. Você possui proficiência na perícia Percepção ou Furtividade (escolha uma ao criar seu personagem).


Idiomas. Você pode falar, ler e escrever Comum e um idioma adicional de sua escolha.


Cultura Tabaxi 


Os Tabaxi vêm de sociedades que se concentram em contar histórias, buscar conhecimento e explorar o mundo ao redor. Eles são conhecidos por suas crônicas, detalhando terras exóticas e povos distantes. Para um Tabaxi, a vida é uma jornada, e o maior tesouro de todos é o conhecimento adquirido ao longo dessa jornada. Como resultado, muitos Tabaxi podem ser encontrados em aventuras, seja como mercadores, bardos, ou até mesmo em busca de artefatos antigos.


Os Tabaxi também têm uma relação especial com a natureza, entendendo o equilíbrio entre predador e presa, e muitos se destacam como exploradores ou guardiões de terras selvagens. Eles são criaturas ágeis, astutas e cheias de curiosidade, sempre prontos para seguir o próximo grande mistério.



Xitarr'0


 Xitarr'o era um aventureiro curioso desde que se entendia por gente. Seus passos ágeis o levavam para terras distantes, e sua mente inquieta ansiava por novos horizontes. Mas, um dia, em meio a uma de suas tantas jornadas, ele embarcou em um navio que prometia levá-lo para um reino além-mar, cheio de mistérios e riquezas.


Mal sabia ele que a viagem seria sua grande transformação.


Uma terrível tempestade se formou, tão repentina quanto violenta, e o navio foi partido ao meio pelas ondas implacáveis. Xitarr'o, que sempre confiou mais em sua velocidade do que em sua habilidade de nadar (ou a total falta dela), foi lançado ao mar. Em meio ao caos, ele se agarrou a um pedaço de madeira e deixou as águas o levarem para onde bem quisessem.


Acordou, dias depois, em uma ilha pequena e deserta, com palmeiras balançando ao vento e o som distante das ondas quebrando nas pedras. Ele se sentia aliviado por estar vivo, mas logo percebeu um problema fundamental: não havia como sair. Ao olhar para o horizonte, a costa era visível, mas parecia impossível para ele alcançar. Afinal, ele não sabia nadar. Tentativas de entrar na água resultavam em pânico e muito espirro de água salgada.


E assim começou a vida de Xitarr'o como um ermitão exótico, como a aldeia costeira mais próxima viria a chamá-lo.


Os Anos de Silêncio 


Nos primeiros dias, a ilha era um tormento para Xitarr'o. Ele caçava pequenos caranguejos e procurava frutas, mas logo descobriu que seus maiores inimigos não eram a fome ou a sede, mas a solidão e o tédio. E, para piorar, ele precisava de pássaros para garantir suas refeições mais generosas.


Com o tempo, ele desenvolveu uma técnica única: sentava-se imóvel, por horas a fio, até que os pássaros pousassem, confiantes de que ele era apenas mais uma rocha ou árvore. Isso exigia uma paciência absurda, algo que Xitarr'o nunca teve em excesso. No entanto, ele aprendeu a respirar devagar, a acalmar a mente e a encontrar um foco interno, uma paz que ele jamais havia sentido antes. Aos poucos, ele percebeu que estava meditando – canalizando um poder que não sabia que possuía.


Aquele estado de tranquilidade passou a ser um refúgio em meio à monotonia da ilha. Ele não estava mais apenas esperando os pássaros; estava esperando por algo mais. Com o passar dos anos, o que começou como um truque de sobrevivência se tornou um caminho espiritual. Ele não era mais o mesmo aventureiro inquieto; estava se transformando em algo mais profundo, mais centrado.


O Encontro Surpreendente 


No quinto ano de seu isolamento, algo estranho aconteceu.


Certa manhã, enquanto Xitarr'o estava em sua habitual postura meditativa, ele ouviu passos na água. Lentamente, abriu os olhos, imaginando que algum grande animal estivesse vindo em sua direção, mas, para sua surpresa, viu um homem, um pescador local, caminhando calmamente com a água batendo nos tornozelos.


O homem olhou para ele com uma expressão meio confusa, meio divertida. “Então você é o ermitão exótico que o pessoal da aldeia fala tanto?”, perguntou o pescador.


Xitarr'o piscou, tentando processar o que estava vendo. O pescador continuou: “Há anos falamos de você. Um sujeito felino que vive sozinho nesta ilha... Mas nunca entendi por que você nunca veio até a aldeia. É só uma caminhada de algumas horas.”


Xitarr'o, ainda incrédulo, olhou para a água ao redor da ilha. Sempre pensou que era fundo demais para atravessar. Ele não sabia nadar, afinal! Mas, ao se levantar e colocar uma pata na água, percebeu que a profundidade mal passava dos joelhos.


O pescador sorriu. "Você nunca tentou?"


Xitarr'o riu, uma risada que começou tímida e se transformou em uma gargalhada profunda. Cinco anos. Cinco anos de meditação, foco e sobrevivência… quando tudo o que ele precisava fazer era caminhar.


O Caminho Continua 


Xitarr'o deixou a ilha naquela tarde, com um novo propósito e uma nova visão de si mesmo. Ele não lamentava os anos de isolamento; afinal, foi ali que ele encontrou a paz interior e o caminho do monge. Mas a lição mais importante que aprendeu? Às vezes, a resposta está mais perto e é mais simples do que imaginamos – e o verdadeiro obstáculo pode estar apenas em nossa mente.


Agora, ele estava pronto para o mundo novamente, mas dessa vez, com o coração calmo como a superfície da água que nunca ousou atravessar.



8 de setembro de 2024

O Sentinela, o General, e o Espião Argentino


Imagine a cena: um soldado brasileiro, de farda impecável, guarda um posto avançado em meio à selva. A brisa suave balança as árvores e o som distante de passos na mata faz com que ele fique alerta. De repente, surge o general. O soldado reconhece a farda, a postura, o olhar firme — é o próprio comandante! Ou será?

À medida que o general se aproxima, algo parece... fora do lugar. O soldado não sabe dizer de imediato o que é, mas a sensação incômoda de que algo está errado o consome. O olhar treinado começa a buscar detalhes. A farda está um pouco desalinhada, os botões não fecham de maneira tão perfeita quanto deveriam. E então, o general abre a boca e solta: "¡Hola, muchacho!"

Pronto. O alarme soa na mente do sentinela. O general jamais falaria espanhol! Estamos em guerra com os argentinos, por Deus! O soldado, agora com os sentidos aguçados, pede a senha — e o "general" hesita, tropeça nas palavras, e falha miseravelmente em responder. 

Nesse momento, a verdade surge clara: o homem à sua frente pode ser idêntico ao general, mas é um impostor! Um espião argentino tentando infiltrar-se entre as tropas brasileiras. Por sorte, o sentinela percebeu as sutis diferenças antes que fosse tarde demais.

## Quando Magia e Metamorfas Estão à Solta

Agora, imagine um mundo de fantasia onde a realidade é ainda mais traiçoeira. Magos poderosos, metamorfos sorrateiros, e ilusionistas hábeis conseguem, com um estalar de dedos, assumir a forma perfeita de qualquer pessoa. Nestes cenários, a desconfiança é mais que uma virtude: é uma necessidade de sobrevivência. Mesmo o espião mais talentoso, com a habilidade mágica de se transformar em cópia exata de seu alvo, corre o risco de ser desmascarado por detalhes mínimos.

Afinal, há sempre pequenos sinais a serem observados — desde um uniforme mal ajustado até uma expressão corporal levemente deslocada. E, claro, se a magia estiver envolvida, é provável que existam contramedidas mágicas. Uma poção reveladora aqui, um amuleto de proteção ali... Toda boa defesa contra espiões precisa levar em conta esses elementos fantásticos. 

Portanto, não basta se parecer com o general. O infiltrador precisa agir como o general, falar como o general, e principalmente, saber coisas que só o verdadeiro general saberia. Nada escapa ao olhar atento de um soldado que já viu de tudo.

## Exércitos Preparados Versus Goblins Ingênuos

Mas nem todos os povos têm essa capacidade de detecção. Em lugares onde os recursos são mais limitados ou onde a magia não é tão desenvolvida, é muito mais fácil enganar. Imagine, por exemplo, uma tribo de goblins, vivendo em suas cavernas escuras. Para eles, alguém que chega com uma capa brilhante e fala algumas palavras estranhas pode facilmente ser confundido com um deus. Eles não têm os mesmos níveis de desconfiança ou recursos para verificar identidades.

Diferente de um exército organizado, com protocolos de segurança e artefatos mágicos à disposição, os goblins são mais suscetíveis a acreditar no que veem — especialmente se o disfarce brilha ou tem qualquer aparência de poder místico. O que para um soldado bem treinado seria uma falha gritante, para um goblin pode ser um sinal divino.

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12 de agosto de 2024

The Epic Saga of Bophades and the Kraken Week Saga

**Spoiler Alert: This post contains spoilers for the Kraken Week adventure and the Saga of Bophades.**


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Hello everyone,


Yesterday, I narrated "Act 3" of the Kraken Week adventure, and it was a huge success!


I used this as a foundation because I’m running a Greek mythology-themed campaign called “The Saga of Bophades,” albeit with significant anachronisms. Yes, 'that' Bophades. What was initially meant to be a humorous one-shot evolved into something much deeper. Today, Bophades met his demise at the hands of Cerberus (after his notorious bite on the Crown Jewels) and was punished to become the guardian of the underworld, replacing the epic monster that the original player characters had to defeat. However, after 20 years, he orchestrated a coup in the underworld (spoilers for upcoming sessions) and has essentially become the lord of all evil for this new generation of heroes.


In this adventure, I replaced the episode of Andromeda and Perseus. In this world, the goddess of salt mothers is Cassiopeia, the artillery is commanded by the last Trojan, and Princess Luna has been replaced by Andromeda. Additionally, Aurum will reveal himself to be Sinbah (a little inside joke by inserting a random character from another lore). Bophades once had an assistant from Judea named Sam, who, before the battle with Cerberus, fell into the Styx just like him and Achilles, and had to be pulled out by his hair. He is destined to become Samson.

Nobody heared about Bophades Nuts...

Here are my two cents on the adventure:


1. The mechanic that required the entire group to be present to earn Boons became a struggle. Their plan was essentially to send one party member to each location. I had to break immersion countless times to explain that each task was more difficult than it appeared. In the end, I conceived the task of evacuating citizens because they decided to intimidate the townspeople by simulating a plague using a druid who could polymorph into fey creatures. I let him and one other character handle this task overnight, and they paid the price for their lack of a long rest.


2. The SIEGE mechanic was fantastic. I’m already planning the next stage, which will be the Battle of Thermopylae (I did mention we’re anachronistic). Leonidas is the son of one of the characters from the original adventure, and they’ll form their own army with the resources and treasures gathered from Act IV. I revealed that Bophades not only connected Andromeda to the Kraken but also enlisted discontented heroes from Hellenic past to bolster his army. Theseus and Alcides (essentially the mortal embodiment of Hercules) are already in league with the demigod.


Lastly, here’s the theme song for Andromeda. Part of it is in Portuguese, which is my native language. 

Player de Música

Andromeda - Secrets


Stay tuned for more updates on this thrilling saga!


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I hope you enjoyed this summary of the adventure! Let me know if you have any feedback or would like to share your own experiences.

15 de junho de 2024

Mimic

 

4 de maio de 2024

AYRO - Meu mascote

 Queria a opinião de vocês, se eu deveria ir “John Wick” na prisioneira.



Daidoji Ayro é um Guerreiro de Ferro, filho de uma tradicional família militar com tradição da Garça. Mas após cair nas graças de um misterioso e silencioso veterano que lhe deu um treinamento especial (em segredo o Narrador deu a todos a vantagem “Ancestral”. Rigoku em segredo me treinou só revelando isso mais á frente) foi “determinado” que participássemos de um torneio em Toshi Rambo representando as famílias, e o prêmio seria uma promoção a Yoriki imperial. História similar aconteceu com os demais jogadores.


Desde a viagem - sessão 0 - eu tinha um mascote, um gato negro chamado Mizu (a campanha começou antes da estreia de “Samurai de Olhos Azuis”. Não era referência, mas deixei que se tornasse uma fêmea). Ayro a tinha desde a época de campo de treino Daidoji. Mantinha o acampamento livre de insetos e escorpiões. Mas na capital, durante o torneio e os jantares, deixava-a no quarto e tratava dela à noite.


Bolinha vai, acaba o torneio (fui o primeiro colocado na etapa de lutas, e fui 2º lugar geral) e nosso grupo é formado: Eu, um Akodo (que foi para a final comigo), um Baiushi (vitorioso no geral, que pediu para não lutar comigo pois não precisava dos pontos) um Hida, um Mirumoto (que de tanto assediar as Bushi fêmea ganhou a alcunha de “Dragão Rampeiro” para os fãs de Rick & Morty) e um shugenja Fênix - Asako Muramassa - com passado complicado…


… Acontece que ele era órfão adotado, e por se destacar mais que os familiares adotivos (teve também o “misterioso treinador” ancestral treinando-o) foi escolhido do clã e trouxe inimigos com ele, mas o pior foi descobrir que ele não era verdadeiramente Órfão.


Após o torneio, nos envolvemos com o grupo da mãe perdida do Asako. Uma praticante de Mahou que fingiu sua morte para manter “seu sangue” na família, e agora estava tentando-o com poder de sangue. O resto do grupo se envolveu porque: em segredo, usando uma “casa de tolerância” no Bairro dos Sonhos, ela angariava sacrifício de jovens para uma criatura que ela mantinha na saída da cidade… deu azar de pegar a irmã do Dragão Rampeiro ao invés das hennis de sempre. 


O grupo mal concluiu as festas do fim do torneio e estava envolvido nesses casos, pediu à magistrada que nós assumíssemos a missão. A mãe fugiu da cidade, mas destruímos a criatura e resgatamos a irmã do Dragão. Fomos autorizados a caça-la.


Favor não esqueçam da Mizu… a gatinha mascote.


Fomos seguindo pistas de volta à província dos Asako, onde o Shugenja descobriu que sua esposa foi alvo de uma das tramóias de sua mãe. Ele resolveu tudo sozinho, mas por isso, e por perder tempo consolando a esposa ferida, perdemos a chance de capturar a Mãe uma segunda vez (Ayro é honrado demais, mas o player culpa o Shugenja e suspeita que ele ajudou intencionalmente). Mas nessa interação, o Asako teve a informação que a mãe deixou escapar que já tinha um espião entre nós.


Por mais óbvio que fosse o Asako, eu suspeitava do Dragão Rampeiro. A irmã estava com uma doença misteriosa após resgatarmos e podia muito bem ser algo para chantageá-lo. Mas a postura de Ayro era de confiança nos companheiros bushi, e guardou rancor do Shugenja pela insinuação. Mas o estrago estava feito. Mesmo eu e minha honra 8 estava recebendo pergunta em Off se era Ayro.


Na pista seguinte, em um vilareijo monerador a 1 dia de viagem da casa de Muramassa, apesar de nossa preparação, perdemos os Mahou. Matamos o líder deles ("O Orador de Sangue") e outra criatura monstruosa, mas não antes de sermos enganados e guiados para uma mina abandonada para uma armadilha enquanto o grosso dos criminosos fugia com todo o ouro e prata minerado. O fato deles escaparem reforçou a suspeita do infiltrado. Soubemos que a criatura foi o filho do Orador de Sangue pervertido pela magia, e ele tinha outros dois: um infante com poder que não sabemos nada ainda, e outra na nossa idade que envolvia animais.


Não pudemos enviar mensagens à magistrada em Toshi Rambo porque na noite anterior os pombos mensageiros foram mortos. Nós estávamos na residência do Asako, o Bayushi tinha enchido a casa de armadilhas e alarmes e eu mesmo estava acordado a noite toda. Pensamos que a filha usou um falcão ou uma coruja para tanto, mas será que eu não teria visto uma ave assim?


Fomos a uma nova aldeia seguindo a pista do ouro e prata. Decidimos viajar separados. O grupo “A” que ia com o Shugenja ia pela entrada norte, e o meu (que ia com o dragão e o Bayushi) íamos pela entrada leste. Após o grupo “A” se afastar, eu e o Bayushi revelamos que iríamos pela entrada sul ao invés da entrada leste. Se houvesse alguma emboscada pronta na entrada leste, teríamos limitado o espião ao grupo “A”, provavelmente o Shugenja. (O que não contei é que se tivesse algo na entrada sul, quase certo seria o Dragão).


Nos metros finais, eu soube que havia uma escarpa que dava uma melhor vista da cidade. Eu me separei dos outros dois só para tentar visualizar a cidade pelo alto antes de entrarmos, ter um “mapa”. Só que nesse ínterim os dois foram abordados por supostos guardas da cidade, e mesmo achando somente 2, perguntaram pelo “amigo”. E … apesar do planejamento todo, para revelar justamente isso, nenhum dos dois estranhou estarmos sendo esperados. Quando vieram me buscar, pareia que foram o Bayushi e o dragão quem se apresentaram e falaram onde eu estava. Isso mudou tudo.


Eventualmente fomos reunidos com o grupo “A” na casa em que dois Hida estavam, ambos capitães rank 3 que estavam em uma missão paralela e nos convocaram. Mas nesse Ínterim, entre sessões, minhas engrenagens começaram a rodar…


A informação do espião realmente prejudicou nossa dinâmica, quase tanto como os Mahou estarem sempre um passo à nossa frente.


Fora o Shugenja, nenhum de nós esteve sozinho com os praticantes de Mahou por tempo suficiente para acertos tão profundos como espionagem.


E mesmo limitando o espião a mim, Dragão Rampeiro (que tinha a irmã doente como possível motivo para ser um traidor) e o Bayushi (que … era Bayushi)... como eles passariam a informação no meio da estrada para os Hida? 


E … Como alguém entraria na casa do Shugenja, mataria os pombos e não seria visto por mim nem acionado as armadilhas? Aves de rapina seria barulhentas e arriscadas, eu poderia ver…Mas há um predador, competente e silencioso, que já estava na casa e que se fosse visto, não causaria estranhezas.


Lembrei da filha do Orador de Sangue. Com “poderes do reino dos animais”. Eu estava no grupo “B” com o traidor… Nunca estive sozinho com os Mahou… mas meus pertences estiveram quando investigamos na primeira etapa.


Meu gato ficava com meus pertences.


Mizu.


A Filha do Orador de Sangue tinha “poderes ligados a animais”. Podia ver e ouvir pelos olhos da mascote? podia se transformar nele? gerar um homúnculo (gatúnculo?) e substituí-la? Eles tinham tempo para evadir do local que íamos investigar, deixar armadilhas e criaturas. Mesmo aquela situação (descobrimos que os dois Hida eram PERDIDOS. Eu e o nosso Hida caímos, mas não antes de deixarmos a luta inclinada a nosso favor, após revelar a armadilha). Mas eu tive de cortar o vazamento de informações antes de qualquer outra coisa ser dita.


Pelo bem do grupo, pelo bem do Império…


Precisei sacrificar o mascote.


“Podia ter prendido”, “podia só mandar embora”, tudo isso eles usaram para tentar impedir que eu fizesse o ato, mas não sabíamos até onde ia a magia. Podia ser um metamorfo ou mesmo ampliado para fugir de prisões, podia continuar seguindo o grupo com os talentos naturais do gato. Nós estávamos na casa dos dois Hidas que obviamente receberam informações da gata (eles anteviram nossa mudança de itinerário quando metade do time não sabia). 


Eu fiz meditação para controlar minhas emoções. Projetar calma. Não só para não estressar o gato se estivesse consciente, como para não alertar a Mahou se estivesse nele.


Coloquei-o sobre uma toalha branca e absorvente.


Acariciei e segurei firme, como quando eu fazia quando acampado na academia nas terras dos Daidoji, para tirar parasitas e espinhos.


Com a mão esquerda, aproximei lenta e firmemente uma faca. Procurei ser o mais indolor possível.


John Wick, que eu queria comparar meu personagem, rasgou de fora a fora toda uma liga de assassinos mundiais porque mataram o cachorro dele. O que Babyagah faria se o Theon Greyjoy tivesse feito ele mesmo matar o bichinho? Felizmente, explorando a casa após eliminarmos os perdidos e seus asceclas, achamos a carta da “Olhos Selvagens”, que avisava da mudança de planos e descrevia a mim, Bayushy e Mirumoto. Eu estava certo, o ato não foi gratuito, e a sombra do impostor estava eliminada do grupo.


Bolinha vai, bolinha vem, recuperamos o rastro dos Mahou, mas percebemos que a FIlha da p… digo, do Orador de Sangue ainda estava nas proximidades, em uma floresta escondida. Ela lança um urso, alguns tigres e falcões contra o grupo, mas não bastou. Pegamos a maldita!


Tenho orgulho de dizer que eu dei a flecha que a derrubou. E só não foi letal porque a regra de escolher qual dado usar - que aprendi no grupo “Rokugan e vizinhos” - nos permitiu a primeira prisioneira com vida para interrogatório. indo a Toshi Rambo neste momento, perdemos o Shugenja (não na campanha. o jogador precisou deixar o grupo por motivos pessoais) então, com conhecimento pífio de como funciona a magia, os personagens a mantêm vedada, amordaçada e com as mãos presas às costas. Eu? Estou dividido entre o dever e o que é melhor ao império, e a vontade de demonstrar à fugitiva que uma execução cerimoniosa e indolor não é a única no meu repertório.


6 de abril de 2024

AYRO - Inconciência

 

 
Estou deitado em um tatame de linho... na verdade só minha cabeça está no tatame. Estou de costas em um assoalho de madeira. Está amanhecendo... A luz de um “horizonte” me incomoda.
 Eventualmente abro meus olhos. Não estou de armadura, nem ferido. Estou em trajes brancos, Uwagi entreaberto, Obi alta. Faixas de couro com feitiços de “cura” ou algo que eu não consigo traduzir literalmente, mas instintivamente sei o que seria.

Uma baforada familiar. Sávia. Aroma inconfundível, pois eu trouxe de minha terra. A Sávia de Toshi Hambo era seca, e não vi nada parecida por toda a minha estada na terra dos Fênix. Quem estava roubando meu escarço fumo?

O veterano.

Percebo-o, ajoelhado no chão. Somente anos após meus treinamentos suplementares entendi que aquele era Doji Hayaku, ancestral de minha família. Muitos perguntavam sobre o misterioso tutor que me fez despontar com a arte da lança, como se só eu o encontrasse. Mesmo o fato de sua voz abafada não sair de sua boca – calada após três anos nas Terras das Sombras – e sim ouvida em minha mente e coração.

- Eu estou morto? – me parecia a pergunta mais óbvia para se fazer. Não reconhecia aquele ambiente, e minha última memória foi de me reerguer para enfrentar o Caído, um samurai ampliado com magia corruptora... e caindo de novo.

- Eu estava pronto a interferir..., Mas não foi necessário. – Fala ele. – Está feliz agora?

 A resposta não me deu claridade. Ele não interferiu porque os outros o fizeram, ou minha mortalha tinha sido rápida demais?

- Se eu consegui que meus companheiros tivessem a chance de...

- Brilhar enquanto você cai? – ri ele. – Finalmente foi sua vez, não foi? Depois de Sena e Muramassa nas minas. Depois de Rayden na caverna da Yura. 

- Depois... de Kaneda... – completo eu.

O resmungo retórico do veterano cessa. Ele esvazia o conteúdo do cachimbo no chão, e calmamente começa a limpá-lo com uma toalha.

- Pensei que havia aprendido com o torneio. – Fala ele severo. – Eu vejo potencial em você que você mesmo não percebe. Estava na total mediocridade, então decidiu ajudar aquele garoto mimado a se tornar um samurai melhor. Bayushi Gushotsu salvou sua vida duas vezes. Quando alertou da traição dos Hida, e quando tirou o garoto da equação.

- Foi... Diferente.

- Mesmo?

Eu me ergo do chão com dificuldade. Não sentia dor, mas era como se não tivesse quase nenhuma força. Posto-me em posição de Lótus na direção das costas de meu ancestral.

- Raiden caiu com a Yura, e eu não pude apoiá-lo. A criatura das minas me ignorou mesmo eu me expondo. O dragão e a Fênix quase sucumbiram. Hoje, eu fui o Escudo de meus companheiros, como meu avô foi o Escudo da Garça. 

O veterano ouvia com disciplina e gestos contidos. Teve tempo de limpar o cachimbo e o embrulhar com a mesma precisão de uma cerimônia do chá. 

- Eles não são Daidoji Abiru. – Um leve tom jovial informal acompanhava as palavras dele. – O caranguejo é obcecado por seu corpo e sua força. O Dragão possui hormônios descontrolados. O escorpião nem se dignou a confrontá-lo. O leão precisa que alguém o pegue pela mão para fazer o básico do Bushidô... e não tenho tempo para enumerar os problemas do Shujenga. 

- Mas eles são minha unidade, senhor. – Falo enfim. – E eu não sou mais virtuoso que eles.

- Você sequer entende seu próprio potencial... – O Veterano balança a cabeça. – Quando o Kakita morreu, achei que você teria entendido!

 Aquilo gelou meu âmago.

- O senhor... foi quem fez...

- Não. O Bayushi fez pelos próprios méritos. – Ele acena de forma dura. – Mas até então, você estava sendo medíocre. Comemorando uma partida de tabuleiro? Carregando concorrentes nas costas? Mas quando parou de tentar moldar o Kakita em um samurai melhor, você ganhou todas as provas que participou. 

- Foi diferente do Kaneda. – Falo enfim. – Alguém seria o alvo da fúria do Caranguejo. Eu era o melhor equipado para resistir. A técnica dos leões é melhor contra armaduras mais pesadas. E Muramassa possui maior controle e versatilidade. 

- Então, você estar aqui... comigo... – Hayaku se ergue e estende os braços, como se apontando todo aquele quarto confuso. – Não foi um erro?

- Erro foi eu não ter antevisto os olhos da filha do Kisugi em meu gato. Erro foi a criatura da mina ter me ignorado e quase vitimado Sena e Muramassa. Erro foi deixar nossa retaguarda exposta e Hida Raiden quase perecer para a Yura. Hoje... Eu fui o Escudo do Império. Hoje, fui como meu avô antes de mim.

Aquele poderoso espírito de outrora caminha firme para mim, parando pouco à minha frente. Sua cabeça penava para o lado. Podia ver as cicatrizes em sua garanta e os olhos severos dentre os cabelos esbranquiçados consequência de seus três anos nas terras Sombrias. 

- Então acho que é melhor você ser um escudo melhor. – Fala enfim. – Já sei qual o treinamento passar assim que costurarem seus ossos de volta à forma. Que aquelas crianças saibam que podem contar com Daidojo Ayro a seu lado.

2 de março de 2024

Adicionando Face Swap a suas imagens

 https://pt.vidnoz.com/face-swap.html


1 - adote um "visual oficial" ao seu personagem


Dica: pode ser o SEU rosto! No caso, uma das artes geradas peara meu personagem de L5R, Daidoji Ayro. Esta é a imagem mais límpida e aceitável que eu arranjei.

2 - Gere uma imagem ou mesmo vídeo com cenas envolvendo seu personagem. pode até mesmo ser no HEROFORGE gerador de miniaturas!

Ayro & Mizu seu gato da sorte!

3 - faça um Face Swap. Escolha a arte principal e depois o do rosto previamente definido como "oficial". Ele manterá o estilo e jeitão da arte principal, mas personaliza seu aspecto ao do rosto!

Eis o resultado!






Serviços de Clérigos e Magos para D&D

 Segundo o Guia do Jogador de Tirania dos Dragões:


Serviços de feitiços

Custo do feitiço

Curar feridas (1º nível) 10 PO

Identifique 20 PO

Restauração menor 40 PO

Oração de cura (2º nível) 40 PO

Remover maldição 90 po

Fale com 90 gp mortos

Adivinhação 210 po

Restauração maior 450 PO

Reerguer mortos 1.250 PO

Qualquer assentamento do tamanho de uma cidade ou maior pode fornecer alguns serviços de conjuradores de feitiços. Os personagens precisam poder viajar até o assentamento para obter esses serviços.

Podemos supor que a fórmula do feitiço seria:

(NÌVEL DO FEITIÇO) ² × 10 + (Materiais consumíveis×2) + (Materiais não-consumíveis × 0.1)

Então, por exemplo, o custo para reerguer um morto seria:

5² * 10 + (2 x 500) = 1.250 PO - então, a fórmula acima é aplicável à tabela oficial.